A era dos golpes digitais no Brasil e no mundo.
A Era Digital ou a Quarta Revolução Industrial, como queiram, trouxe em sua avalanche um potente e perigoso efeito colateral: o golpe digital.
Robôs, malwares (“malicious software” ou “software malicioso”), manipulações políticas em larga escala, fakenews, guerra e pirataria cibernéticas, golpes de bitcoin e ultimamente NFT pirata...o compêndio é enorme e cresce em “proporções digitais”, um termo que iremos ouvir bastante a partir de agora, por sua escala inimaginável.
Por hora, fiquemos em 2 casos de criptogolpes, como o dos casais Glaidson Acácio dos Santos e Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, no Brasil e Ilya Lichtenstein e Heather Morgan, nos Estados Unidos.
Glaidon, 38 anos, brasileiro e Mirelis Zerpa, 37 anos, venezuelana, montaram um bilionário esquema de pirâmide de bitcoin em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, cidade apelidada de "Novo Egito".
Nos Estados Unidos, o casal Ilya Lichtenstein, russo, 34 anos e Heather Morgan, americana, 31 anos, também foi indiciado por desviar bilhões de dólares em bitcoins para uma rede de carteiras digitais.
Ambos os casos estão amplamente divulgados na imprensa.
O tema desta análise é como se proteger minimamente desses golpes através de telefones celulares. Lembro que existem mais celulares do que pessoas no Brasil.
Diversos serviços públicos são prestados quase que exclusivamente pelo celular ou computadores. O salto digital foi enorme. Foram bancarizados milhões de pessoas com o auxílio emergencial da Covid-19.
Tudo isso significam dados, como nome, CPF ou outro documento fiscal e senhas que podem ser manipulados em larga escala para fraudar contas bancárias, cartões de crédito, empresas e instituições.
Na maior parte do tempo agimos de maneira impulsiva e imprudente no celular, seja por desatenção, pressa, por estarmos em trânsito ou simplesmente por impaciência.
A própria atividade interativa do mundo digital nos vicia ao nível da dependência. Seja um nativo digital ou um nativo híbrido, digitalizado a partir dos anos 2000, você não se imagina desconectado mais de 24 horas, nos dias atuais.
A OMS – Organização Mundial da Saúde – já incluiu games como uma nova doença social. Efeitos nocivos e lesivos de redes sociais como Facebook e Instagram também foram detectados pelas instituições de controle, o que gerou multas pesadas e censura para os controladores, na União Europeia e nos Estados Unidos.
Os golpistas gastam horas pesquisando como lesar pessoas no mundo digital, seja através de operações com robôs, seja através de híbridas de ilusão nas redes sociais.
Dois casos rumorosos, entre muitos, se destacaram na imprensa internacional. O Golpe do Tinder, que virou filme na Netflix onde um jovem israelense praticou golpes financeiros em várias namoradas e o caso do jogador de futebol de vôlei italiano, Roberto Cazzaniga, que foi ludibriado por uma compatriota em
EU 700 mil, que se fazia passar pela modelo brasileira Alessandra Ambrosio ao longo de 15 anos.
Fácil julgar, depois do acontecido, foi fácil de comentar a partida de futebol depois do apito final. Difícil de prever, difícil de divulgar em larga escala.
Todo cuidado é pouco.
Sempre existirão desavidados, sempre existirão golpistas.
Antonio Galante, fevereiro 2022
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