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Foto do escritorLuiz Inglês

Alimento processado é produto




 

​Alimento que passa por uma fábrica para ser processado, deixa de ser alimento para ser um produto.


​Esta afirmação me pegou de supetão pela sua crueza e verdade incontestável.


Podemos até fazer algumas concessões e afirmar que alguns alimentos que passam por um estabelecimento que apenas lava, seleciona, embala e outras operações mais simples (que não mexam em sua estrutura), podem ser considerados ainda como alimentosnaturais. Como por exemplo, uma dúzia de ovos caipiras que vêm numa embalagem protetora. Ou o azeite, que, depois da prensagem é embalado numa garrafa. Ou até queijo parmesão – quando já ralado – vem dentro de embalagem hermeticamente fechada para manter sua qualidade.


Não são produtos alterados nem ultraprocessados.


​Aqui na roça, onde a maior parte daquilo que nos dá subsistência e nutrição, é natural, é de produção local. Não passam por nenhuma fábrica.


Alimentos como geleiase doces caseiros; mel; produtos lácteos como manteiga, leite e queijos frescos; frango de granja e ovos; legumes e vegetais das hortas; frutas do pomar e tantos outros itens que estão em nossas casas nas despensas ou geladeiras, são inteiramente naturais. É chocante no entanto, perceber que estamos sendo intoxicados todos os dias, a cada momento. Doenças – antes raras – aparecem amiúde por conta do envenenamento a que estamos sendo submetidos constantemente. Está num anúncio na TV? Provavelmente é um produto, não é alimento. Ou alguém já viu um comercial de alface ou de brócolis?


​Nunca se viu tantos obesos no país.​Mais da metade dos brasileiros estão com sobrepeso (52% segundo o Ministério da Saúde). Isto é alarmante. Mas a indústria alimentícia fatura. Os laboratórios farmacêuticos também. As lojas de roupa ganham seu quinhão: já vendem tamanhos P, M, G e GG. 


​Ao invés de combater esta epidemia, o Sistema até incentiva não combatendo abertamente este mal. Já existe um termo para quem critica este surto de obesidade: gordofobia.


​Mas alertar e instruir as pessoas dos malefícios que estes alimentos fazem à saúde, isto o Sistema não faz. Pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, problemas cardíacos, algumas formas de câncer e tantos outros danos à saúde são completamente ignorados. Sem falar das questões sociais, de locomoção, de autoestima, etc.  O bem-estar vital das pessoas não vale tão a pena ser cuidada, quando o lucro é bom. A prática de exercícios poderia também ser estimulada. Trazer mais conhecimento pode animar e encorajar estas pessoas roliças, a empreender um caminho de volta a uma silhueta mais delgada e consequentemente mais saudável. Não é fácil, porém necessário e extremamente benéfico.


Aqui no interior também vamos ao mercado comprar produtos ditos “alimentícios”, mas a base da alimentação é natural. Cria-se galinhas no quintal, planta-se hortas e o pomar abunda de árvores frutíferas. Não abrimos pacotes o dia inteiro. Cozinhamos em casa. Era assim antigamente. Não havia aditivos químicos. O alimento se deteriora porque é orgânico e tudo que é orgânico e natural, se deteriora.


​Os alimentos naturais não contêm estabilizantes, corantes, emulsificantes,flavorizantes, conservantes, antioxidantes, espessantes e mais uma dúzia de suplementos químicos para melhorar a aparência e sabor daquele produto que vamos ingerir.


“O produto X vende mais porque é crocante ou é crocante porque vende mais?”.


É crocante porque contém muita  química, e estamos conversados.

​Deixe uma caixa de margarina ao relento. Nem os insetos se arriscam. Na Internet já se fala em usá-la para passar como creme protetor ao redor dos olhos dos cavalos, para evitar as moscas que tanto apoquentam nossos queridos equinos.


​Mas pera aí, nem tudo está perdido: existe luz ao final do túnel! E não é um trem vindo em nossa direção! Sabemos que o Capital não tem ética nem moral, visa o lucro. E os grandes empreendimentos comerciais que vendem produtos alimentícios, de olho num rendimento emergente, já começam a buscar um  público  mais esclarecido que preza sua saúde. Iniciaram a venda de produtos naturais. Isto é um avanço! Já existem gôndolas só de produtos naturais e orgânicos que não fazem mal à saúde. No momento ainda são mais caros, mas com o consumo e aumento da demanda, segundo a lei da oferta e procura, a tendência é baixar.


​Incentive o pequeno produtor, abrace a agricultura familiar, compre produtos naturais. Quando for visitar uma cidade do interior, busque pelos produtos locais. Vai fazer bem à sua saúde, da sua família e estimular a economia local.


​Mas o caminho é longo e tal qual o título do filme “Assim Caminha a Humanidade” 

(de “Giant” um campeão de bilheteria de Hollywood) a

humanidade assim caminha e assiste, temerosa mas esperançosa, o desenrolar de mais esta estupidez humana, assentada na cobiça e na ganância. Mas agora – revelada e compreendida as descabidas e indecentes intenções – só depende de cada um de nós a transformaçãodeste contexto e fazer a transição para a busca da saúde de todos.

 

Luiz Inglês


 

A Cultura e a Economia Criativa são fundamentais para promover o desenvolvimento sustentável e a preservação da natureza, ao integrar inovação, responsabilidade social e geração de renda.



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