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Foto do escritorLais Amaral Jr.

Alô Vinícius (os dois). O gatinho manda lembrança




A Copa do Mundo acaba domingo que vem. Que pena. Eu adoro futebol e, paradoxalmente, não dediquei uma linha sequer à principal competição do nobre esporte bretão. Não levo em consideração aquela interferência no texto da semana passada, feita pelo Robespierre, o meu papagaio que veio da Guiana Francesa. Sequer o Tuninho Galante fez algum tipo de censura. Jamais faria. É que falar de uma competição intensa como essa, com jogos diários, só escrevendo diariamente.


Nem com jogos mais esparsos, não dá. E mesmo rolava nas redes bolsonaristas, a ameaça de que o ainda inquilino do Alvorada, daria o golpe no dia 10, que fecharia o Congresso, que militares ocupariam cargos em instituições de destaque e outras besteiras. Esse seria o assunto, claro. Como mais esse delírio fascista não se concretizou e Lula será diplomado nesta Segunda, dia 12, me obrigo a comentar alguma coisinha sobre a Copa. Afinal até já fui comentarista em uma delas. A de 1990. Mas isso é história pra outro dia. E a seleção canarinho é o tema principal, não poderia ser diferente.


Como diria o saudoso Rolando Boldrin, nossa seleção partiu antes do combinado. Eu acreditava que havia quatro seleções favoritas ao título: Brasil, Argentina, França e Alemanha. Com o decorrer da competição incorporei nesse bloco Portugal e Inglaterra. Papos de resenhas, de analistas, de observadores apontam vários motivos para a nossa desclassificação. Fomos nós que perdemos. Raros reconheceram que Modric e seus companheiros – além do técnico - tiveram méritos ao mandar para casa a poderosa seleção penta campeã do mundo.


Roda de Samba das Mulheres da Cedro Rosa, escute na Spotify.


Explicações variadas. Da suposta escolha equivocada na ordem dos batedores dos pênaltis até o fato de Tite ter feito a dança do pombo no jogo anterior. Tite foi acusado de soberba. Confirmada a eliminação para a Croácia, pipocaram fogos no meu bairro. Li uma postagem que se regozijava: “Um comunista já foi”. Eles torceram contra. Na certa por acreditar que torcedores da seleção usurparam a camisa amarela da CBF, uniforme oficial da turma que sofre de dissonância cognitiva.


Sobre a dancinhas, Tite apenas cumpriu uma promessa feita ao Richarlison. Zero deboche. Sobre os pênaltis, há quem garanta que o próprio Neymar quis ser o último a bater para se banhar na consagração pelo protagonismo da classificação. Mas será que ninguém mais lembra da reflexão daquele príncipe dinamarquês nos palcos, de que há mais mistérios entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia?


Pois é. Lembro da minha avó, “aqui se faz, aqui se paga”. Esqueceram da soberba noitada do bife com ouro? Lembram do achincalhe que alguns dos estelares da Canarinho fizeram com o Casagrande? Então! Tem mistérios por aí, não é Hamlet? Não vou chegar ao exagero de aceitar a versão de que além dos bolsonaristas, também torceram contra e enviaram energia negativa à seleção, por vingança, milhões de brasileiros apaixonados pelos filmes e séries sul coreanas que a Netflix disponibiliza aos assinantes.


Músicas de bar e boteco, ouça o repertório Cedro Rosa no Youtube.


A verdade é que a seleção atraiu todos os males de céus e terras, quando o assessor de impressa, o tal Vinícius Rodrigues agiu de forma estúpida, arrogante e exibicionista ao retirar um gato da mesa numa coletiva. Gato é muito respeitado no Catar, onde são quase em mesmo número dos humanos. Sem falar que é muito bem quisto pelo Islam. Maomé gostava muito dos bichanos. Um jornalista desinformado sobre as peculiaridades da cultura local, é inaceitável. Depois tentaram amenizar chamando o felino de ‘gato do hexa’. Mas já era tarde. O gatinho manda um recado: curtam a Copa pela televisão. É bom também.


“Lá em casa tem um gato

Bem em cima do telhado

Quando o gato mia

Não posso dormir sossegado” (Samba do Gato – Jorge Veiga)



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