Antes que eu me esqueça, mais um oportuno esbarrão: Zé de Abreu
Noite dessas eu zapeava pelos canais de filme na TV e esbarrei no belo e tocante, Antes que eu me esqueça. Dei descanso ao controle e me entreguei. É daqueles filmes que, mesmo classificado como comédia, você se liga a tal ponto no aspecto central e emocional da trama, que nem percebe que se fundiu ao sofá. É quando viramos uma peça única, nós e o móvel. O mundo é outra coisa. Ficou lá fora.
O filme, dirigido por Tiago Arakilian, com roteiro de Luísa Parnes, pode ser encontrado num canal de streaming de sucesso desses que estão aí. É um trabalho muito bonito que aborda um tema que, não fosse dirigido, escrito e interpretado por gente talentosa e competente, poderia flertar com a pieguice. E a trilha sonora é estupenda também. Agora, devo confessar, que a motivação maior foi o filme ter no elenco esse cara sensacional que é o Zé de Abreu.
Zé de Abreu é das poucas estrelas, habitualmente rotuladas de globais, cujo trabalho eu admiro e respeito muito. Geralmente curto atores e atrizes que além da telinha, brilham intensamente nas telonas e nos palcos. O ator em questão, eu ainda não curti no teatro, uma pena. Embora, por força dessas ironias descontroladas, a primeira vez que o vi em carne e osso, foi num teatro, em São Paulo. Mas era o encerramento de um encontro de jornalistas blogueiros. Antes que eu me esqueça, a atuação do Danton Mello é soberba, digna de aplausos e, de quebra, no elenco tem o trapalhão Dedé Santana. Uma citação. Uma homenagem talvez.
O grande Zé de Abreu reinaugura a série de textos sobre meus “esbarrões”, com celebridades. O segundo “esbarrão” com ele foi também num encontro desse time de jornalistas. Na Glória, Rio de Janeiro. O encontro realizado pelo Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé e outras organizações foi no Memorial Getúlio Vargas e teria a duração de três dias, se não me engano.
O hotel que abrigaria os militantes da mídia alternativa, que viriam de várias partes do país, ficava próximo a uma galeria, bem em frente à praça Luís de Camões em cujo subsolo está o memorial Getúlio Vargas. Na entrada dessa galeria havia um botequim. Estacionei ali com alguns conhecidos para fazer hora até o início do ato de abertura do Encontro. As discussões seriam no dia seguinte, sábado. Outros participantes foram chegando e fazendo o check-in no hotel. Alguns se aboletaram no boteco para uma pausa líquida.
Em meio ao papo temperado pelo clima de reencontro e algumas geladas (ninguém é de ferro), quem chega? Ele mesmo. Zé de Abreu achou um amigo em meio ao eclético grupo e se chegou. E a conversa rolou solta e descontraída, com interrupções para fotos do ator com algum fã que o identificava em meio aos anônimos mortais. E tome selfie. É um ator extremamente carismático e as pessoas querem chegar perto. E ele atende na maior simplicidade e sem estrelismos.
O tempo foi passando, a cerimônia do evento pela hora já havia se iniciado e a turma no boteco. Em uma parede do bar havia um papagaio num poleiro. O bicho era também bem simpático e, sem estresse, aceitou posar no ombro do Zé para uma foto. Alguém comentou que a imagem logo iria viralizar nas redes sociais. Não deu outra. Rapidinho a foto de Zé de Abreu com o papagaio invadia as redes. A turma ria com as postagens chegando. Até que alguém viu os blogueiros vindo do memorial no sentido do Hotel, e do bar. Um comentário meio culpado: “Caramba! perdemos a solenidade de abertura!”. É, perdemos.
Tudo bem, as discussões realmente essenciais seriam no dia seguinte. E valeu muito o convívio com uma estrela de primeira grandeza como o Zé de Abreu, um artista engajado, consciente e que nunca se omitiu em defesa da justiça social e da democracia. Valeu Zé de Abreu, você é dos grandes. Nos orgulha.
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