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Foto do escritorPaulo Eduardo Ribeiro

Aos mestres com carinho



Eu nunca havia pensado em me tornar professor, mas as coisas foram acontecendo e quando percebi lá estava eu, em pleno sábado em uma sala de aula pela primeira vez, falando de gestão por competências para uma turma de pós-graduação em uma universidade até então considerada longe por mim.


Eu tinha acabado de me desligar da última empresa em que trabalhei e onde fiquei por quinze anos desenvolvendo minhas competências na área de recursos humanos, no fundo eu sabia que aquela experiência me ajudaria naquela transição de carreira.

O que era para ser apenas um experimento temporário acabou por se tornar um recomeço e uma oportunidade de colocar em prática tudo que havia aprendido até então, e também tudo que eu achava que havia aprendido.


Hoje, passados quinze anos daquela decisão muitas vezes eu sou chamado de mestre por tantos meninos e meninas que a cada novo semestre o ciclo da vida tem colocado em meu caminho, mas confesso que ainda me sinto constrangido, afinal continuo sendo a mesma pessoa que entrou naquela sala de aula naquele sábado com uma recomendação muito clara do coordenador do curso: “Pelo amor de Deus não fala que é sua primeira vez em sala de aula”.


 

Quem gosta de Rock!

 

Tive que decidir muito rapidamente que tipo de professor eu seria, e a melhor maneira de moldar minhas características docentes foi me lembrar dos mestres que tive a oportunidade de conhecer como discente, tanto os bons quantos os ruins.


Lembrei-me da Tia Dolores lá na longínqua década de 70 quando ingressei no pré-primário, mas ela não foi minha primeira referência docente, no entanto é a primeira professora que me lembro quando busco minhas memórias mais antigas.


É claro que tive outras referências ao longo de minha trajetória, mas quero falar de alguns mestres e principalmente da minha mestra maior, aquela que não só foi minha maior incentivadora como a responsável por eu ter me tornado professor, a minha amiga (tenho orgulho de tê-la nessa condição atualmente) Marli Donizete.



 
 


A Marli era coordenadora do primeiro curso de pós-graduação que cursei e de cara não fui com a cara dela, mas falo dela daqui a pouco, antes quero reverenciar alguns mestres que sempre ficarão guardados em minhas lembranças e principalmente em meu coração.

Professora Mirlene, minha orientadora no mestrado, como a senhora não me deu um segundo de folga durante o período de pesquisa e execução de minha dissertação, cada encontro era como um balde de água fria em minhas perspectivas de conclusão do trabalho, e como sou grato por isso. Com certeza fez de mim um profissional melhor, mais crítico.


Professora Valquiria Rossi, que também se tornou minha amiga, quanto me inspirei em você, principalmente quando tive a oportunidade de estagiar contigo durante meu mestrado.

Professor João de matemática na época do ginásio. Acho que ele foi um dos poucos, se é que não foi o único, que me fez entender um pouco dessa coisa complicada que é trabalhar com números.


Quero citar três professores que não foram meus mestres diretamente, mas foram colegas que a vida me deu e que acabaram se tornando amigos, e como me orgulho de poder dizer que vocês são meus amigos.


Professor Marco Aurélio Bernardes, Professor Rafael Chiuzi e Professora Fátima Azar, meu respeito mais que sincero aos profissionais e seres humanos que vocês são, além da inspiração que ainda brota em mim quando penso em vocês.


Se hoje tenho alunos que olham para mim e de alguma forma enxergam coisas como eu algum dia enxerguei nesses mestres que citei, é claro que tenho que agradecer por ter tido a oportunidade de ter convivido e aprendido com cada um de deles.


Mas deixe-me falar da Marli, que de pessoa que não gostei de cara, mas que se tornou a principal responsável por tudo que aconteceu depois que tive o privilégio de conhecê-la melhor e conviver mais de perto.


Foi com ela que aprendi o que é um trabalho acadêmico, como se escreve um texto científico usando corretamente as normas, como se faz uma pesquisa, como se tabulam os dados e principalmente como se faz a análise disso.


Como se esquecer dela falando:

“A gente escreve para o outro, somente na discussão você pode dialogar com os autores, por isso você deve escrever na terceira pessoa”.

Eu aprendi Marli, obrigado por tudo... Simples assim.

Hoje em dia meu discurso é exatamente igual ao seu, não me dou ao trabalho de mudar uma vírgula sequer, afinal se deu certo comigo acredito que também pode dar certo com os alunos que oriento quando tenho a oportunidade, ou quando eles deixam, e alguns até acabaram virando docentes também, olha a Elizabeth Monteiro, foi minha aluna, minha monitora e depois foi professora em cursos que coordenei, quem poderia imaginar isso?


Pois bem, nessa semana em que comemoramos o dia do professor eu não poderia deixar de lembrar de pessoas tão importantes em minha vida, e que me ajudaram a moldar o “mestre” que me tornei, que de alguma forma também tenta incentivar e motivar seus alunos todos os dias, e quem me acompanha sabe muito bem do que estou falando.

Acho que essa acabou se revelando minha principal missão.


Só me resta então parabenizar a todos os professores, aqueles com quem aprendi, os que tive a honra de conviver, os que apenas conheci e os que assim como eu escolheram ser aquele que fica lá na frente sim, mas não como o dono do saber, e sim como um eterno incentivador na busca pela troca de conhecimento.


Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!


 

Olha ai!



 

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