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Foto do escritorpor Cedro Rosa

Arte e sustentabilidade: os novos alquimistas.



O Brasil é o único lugar no mundo onde se diz que as coisas estão jóia quando elas estão indo bem e, em que se dá o nome de joinha ao like quando se aprecia algum vídeo no youtube.


Meu nome é Tereza Xavier, sou joalheira, artista carioca que cultua a estética e o belo.


Hoje, com fluidez falo sobre a essência da minha marca homônima que apresentei, com os olhos brilhando, há quase vinte cinco anos. Observo sua essência que veio se manifestando espontaneamente e, que mantém o propósito, o amor e o frescor nos processos criativos, dedicando, compartilhando e convertendo cada inspiração em mais um abraço no planeta.

Desde os 18 anos mergulhei na prática do Yoga, da Meditação, no estudo da Filosofia, da Metafísica, das artes plásticas enquanto estudava Direito. Depois de formada, trabalhei nessa área e percebi que não seria com essa expertise que eu manifestaria o meu propósito de alma: a Beleza, a serviço da preservação da natureza e da inspiração na busca do autoconhecimento e da transcendência.


Desapeguei dessa formação e me lancei na busca da minha arte, da minha verdadeira expressão espiritual, que parte do genuíno amor à natureza, da intuição, do amor pelo Brasil, que propõe uma reflexão sobre a Beleza lato senso, sobre o bem, o bom, o belo e o justo, sobre a arte como ferramenta de transformação, sobre a idéia de uma grande invasão de Beleza para inspirar o ser humano a despertar o melhor em si mesmo e a florescer.

Assim eu fiz, converti o meu propósito no meu sagrado ofício.


Trouxe para a joalheria o meu olhar, o meu amor pela natureza, criei uma linguagem a partir dos meus valores e dos conhecimentos que integrei sobre energia, vibração e freqüência, sobre geometria sagrada, sobre as propriedades energéticas dos cristais e dos metais, sobre inúmeras terapias em diferentes tradições, além de todo simbolismo com que entrei em contato, tudo desenhado na proporção áurea. As jóias quando finalizadas passam por uma potente limpeza energética, são vibradas com geometria sagrada ao som de sinos de cristal e, ficam pousadas sobre selenitas enquanto não são vendidas. Entendo minha arte como Alta Joalheria espiritual, sustentável (ambiental, social e ética), que embeleza e que se coloca por muitas causas, que se compromete com as raízes do meu país e assim, mergulhei desde o início na pesquisa e no resgate dos preciosos códigos ancestrais dos saberes manuais dos povos indígenas e dos artesãos do Brasil.



Estudei por três anos técnicas de ourivesaria para a confecção de jóias e, em 1996, estreei oficialmente no universo da Alta Joalheria tendo a natureza como benchmark, trazendo com as minhas jóias, uma proposta disruptiva, singela, sofisticada, luxuosamente sustentável e, uma reflexão sobre a relação do ser humano com a natureza.


Naquela época, essa colocação desafiava o olhar do setor joalheiro e das pessoas em geral mas trazia frescor, inovação, sinalizava e cantava a sustentabilidade como valor importante, trazia materiais da Floresta Amazônica, tesouros preciosos e, os integrava em lindas jóias obras de arte. Em muitos momentos a imprensa se referiu a mim como eco joalheira. Minhas jóias se diferenciavam e se diferenciam da tradicional jóia comercial, não seguem tendências, são feitas à mão, trazem simbolismo, significado, emoção, sentimento, propósito, são lindos adornos e também ferramentas de ancoramento do poder pessoal.


Como alquimista, portanto artesã, plasmo através dos símbolos, das formas, das cores e da irradiação das pedras e dos metais preciosos o resgate de saberes ocultos, reflito no meu opus alquímico, no meu processo de individuação, a Beleza e, me completo.


Arte Real da Natureza é um outro nome dado à Alquimia e, batizou minha coleção de sinetes, anéis e pingentes, resolvi brasonar, criar brasões contemporâneos, que celebram a antiga tradição da arte da heráldica. São desenhos especificamente criados para identificar pessoas com a mesma visão, com as mesmas causas, com os mesmos propósitos com a mesma fé, são brasões de armas para um novo tempo, onde a escolha do sinete vem do tom do que move o coração. Mesmo nesse tempo de emails, mensagens por DM nas redes sociais e pelo whatsapp, onde não há espaço para o lacre feito à fogo, os sinetes são jóias que revelam com refinamento, sua identidade, seu estilo e sempre que possível e em ocasiões especiais, são um convite ao carinho surpreendente de enviar uma mensagem de próprio punho selada com sua assinatura imagética plena de significado, acompanhando flores, mimos ou apenas para dizer obrigada. Entretanto, vejo todas as minhas jóias como sinetes que revelam, imprimem e selam com fogo a singularidade da minha marca homônima.


Minha expressão artística nasceu, evoluiu e continua evoluindo, inspirando e plantando sementes de um novo padrão de consciência, no caminho de um novo tempo para uma nova humanidade, com adornos refinados e outras obras de arte, ferramentas facilitadoras da expansão da consciência, do sair do pessoal e olhar o global para ir tangenciando a consciência universal, da manifestação do viver o Céu na Terra, no entendimento de que o ser humano quando integra plenamente a sua condição humana se coloca por tudo e pela humanidade.


Ainda em 1996, realizei um desfile no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro a fim de propor uma reflexão sobre a importância da preservação dos animais e sobre a existência de zôos (que pessoalmente não aprovo) e que convidava empresas e pessoas para adotarem os animais a fim de colaborar na sua alimentação que é muito dispendiosa. Amo os animais e esse foi um primeiro convite à conscientização sobre a ecologia e a verdadeira sustentabilidade.


A sustentabilidade na atuação da minha marca se faz presente na criação, na compra das matérias primas, na confecção, nas relações com nossos parceiros, na distribuição, na venda e no “descarte” (transformação de jóias) que chamo de “reencantar o ouro e as pedras preciosas” colaborando ainda mais com a economia circular, não como discurso verde, não como modelo de negócio, não como construção de branding, mas por ser a genuína manifestação do DNA da marca que em quase vinte cinco anos mantém sua linha de coerência.


Sempre estive envolvida com os povos indígenas e sua arte, bem como com as artesãs pelo Brasil cujos trabalhos, naquele momento em que comecei na arte da joalheria, eram praticamente invisíveis para a maior parte das pessoas. E, de mãos dadas com elas, em incríveis collabs, fui criando peças statement. E hoje, trabalho com artesãs em cada um dos estados brasileiros pois queria construir uma marca nacional e com as mulheres de quarenta e três tribos indígenas, dando visibilidade à arte das artesãs e à arte de cada tribo através da minha arte.


Recebi pessoalmente importantes premiações da De Beers e, em 1998, chancelando a minha visão, minha preciosa, singela e inusitada pulseira Talismã que já voava nos braços de mulheres, homens e crianças para o mundo, recebeu o Oscar da Joalheria, o De Beers Diamonds International Award e, voou oficialmente para a Alta Joalheria mundial.

Expus nas mais importantes cidades do mundo e também no Carroussel du Louvre, a convite do governo brasileiro, para representar a joalheria do Brasil, uma honra e uma emoção que jamais esquecerei, minhas jóias estavam lá em um momento único, histórico, quando a linda pirâmide de vidro se iluminou nas cores verde e amarelo no magnífico evento: “É Tempo de Brasil”.


Utilizo, em algumas das minhas criações, materiais da natureza que não tem um valor intrínseco importante, sem nenhum questionamento de valor, uma vez que o meu único compromisso é gerar Beleza e que seja inspiradora.




O Itaú Cultural reconheceu a minha visão e me convidou para fazer parte da exposição Os Novos Alquimistas em São Paulo e em Minas Gerais.


Recebi três prêmios da Anglogold e, essas jóias estão no acervo do Museu do Ouro na África do Sul. São elas: a Flor da Vida (emblema da Geometria Sagrada), o colar Amazônia, o mito do Eldorado e a pulseira Durvel Vater Opre Mandi (Deus cuida de mim, em romanês).

Sobre as jóias, diz-se que: “deixando o Eden, no limiar do Paraíso, Eva colheu uma flor e a colocou nos cabelos. Adão lhe sorriu e, ela percebeu que se tornou atraente. Ela tinha acabado de criar o adorno, a jóia.”


As jóias antes de serem feitas de matérias primas preciosas, eram confeccionadas com fragmentos, conchas, dentes e ossos de animais, cerâmicas, pasta de vidro, plumas, sementes e, eram únicas e personalizadas.


As reais jóias guardam funções ricas em símbolos, em significados que se verificam em sua singularidade e na linha de coerência do trabalho do artista.

A figura da mulher na minha marca homônima esteve sempre em evidência, se iniciando por mim, a diretora criativa, como também no Dream Green Team da marca composto pelas mulheres indígenas e pelas artesãs brasileiras e, a essa sólida corrente se soma em igual importância a figura masculina, com o diretor da marca Luiz Xavier, com os mestres de ourivesaria e os homens indígenas que se juntam em muitos processos. Minha marca inclui todos e celebra a unidade na diversidade.


Toda a atividade humana no planeta causa algum dano à natureza. A partir dessa percepção, como reconhecimento e gratidão, a marca Tereza Xavier, desde 1996, vem plantando uma árvore em território nacional para cada jóia confeccionada. A minha visão de plantar muitas árvores, sempre foi de todo coração, incondicional e, nunca foquei em divulgar essas ações, integradas de forma natural e amorosa ao dia a dia da marca. Então, em quase vinte e cinco anos da marca, já plantamos uma pequena floresta. Em 2018, minha loja física que esteve por vinte e um anos no Hotel Copacabana Palace foi fechada de forma inesperada e, a partir desse desafio, decidi agradecer ainda mais à natureza e irei plantar três árvores por cada jóia confeccionada.


Como artista sempre busquei verticalizar e ir ao mundo das idéias, me considero uma bandeirante nos conceitos de sustentabilidade e de inovação na joalheria nacional e internacional. Fico feliz de constatar que criei uma assinatura e uma nova escola nessa arte tão antiga e, que inspirei outros artistas a se atreverem a voltar seus olhos para o Brasil, para as imensas possibilidades de inspiração na natureza e na cultura.


A arte flui na minha vida em todos os meus sentidos, estudei pintura, gravura, escultura, técnicas de bordado nos mais diferentes materiais, perfumaria, tingimentos com pigmentos naturais, descobri a beleza de preciosas sementes e, além de desenhar jóias, me envolvi com a confecção de objetos feitos à mão em prata de lei e pedras preciosas, com esculturas em pedras preciosas, além de peças confeccionadas com madeiras da Amazônia e também com cerâmica esmaltada e pedras preciosas. Amo trabalhar com argila, em que é possível imprimir com as mãos emoções e sentimentos e seus princípios ativos expressos em geometria sagrada.



Me orgulho muito de minhas jóias serem 100% confeccionadas no Brasil.

A logo da minha marca traduz a sua essência, na base o T de Tau, a cruz de São Francisco de Assisi, o grande ecologista, plena de simbolismo e com sua mensagem ”PAX ET BONUM”. Acima do T, coroando esse fundamento, o Vesica Piscis, o Receptáculo do Peixe. Toda a criação no universo começa com o encontro e a interseção de dois círculos que formam o Vesica Piscis, o principal padrão da Flor da Vida, o emblema da geometria sagrada. Os dois círculos foram abertos nas laterais para sugerir um X e para simbolizar asas, o vôo do ser humano de braços abertos , na presença, fluindo em plena entrega ao serviço amoroso ao universo.


Esse é um novo momento da minha marca que estou geometrizando sem pressa, com o mesmo norte sustentado pelos mesmos valores, na freqüência de uma cor especial e, buscando um novo ponto de vendas físico, processo que havia sido paralisado por conta da pandemia que impôs uma pausa nessa construção, no entendimento de que como na natureza, o florescer passa por todas as estações.


O smile é uma das jóias ícones da marca Tereza Xavier que estreou declarando amor ao Rio de Janeiro, esculpindo em ouro suas lindas montanhas e, sorrindo para todos com jóias sorridentes em preciosas cores e, segue sorrindo para esse novo tempo com a força da sua singularidade, com todo entusiasmo, inspiração, garimpando Beleza e, recordando a sabedoria do Antigo Egito: “pés no chão, olhos no horizonte e mente no infinito”, geometrizando o futuro com a proporção áurea.




 

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