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Foto do escritorLais Amaral Jr.

Barbosa, um monumento nacional erguido em nossa memória coletiva



Barbosa - Goleiro - fonte: Internet

Mais uma semana, mais um personagem. E este não é ligado à música, à literatura. É de outra arte. E não o conheci de perto. Nem sequer um esbarrão. Meu saudoso tio Armindo, caminhoneiro e botafoguense como eu, foi quem primeiro me falou do senhor Moacir Barbosa Nascimento, o goleiro Barbosa, do Vasco da Gama e da seleção brasileira da Copa de 1950. O terceiro melhor goleiro brasileiro do século XX segundo a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol.


Sábado passado, dia 27 de março, foi o dia do centenário de nascimento de Barbosa. Assisti um dia antes na ESPN-Brasil, o documentário Barbosa – 100 anos de perdão, produzido por Marcelo Gomes e Rafael Valente. Um trabalho primoroso, digno de muitos minutos de aplausos de pé. Diferente de trabalhos similares, o vídeo vai fundo na questão do racismo. Respaldado inclusive por depoimentos incontestáveis de autoridades como o professor, filósofo e advogado, Silvio de Almeida, autor do livro ‘Racismo Estrutural’, e que é filho de Barbosinha, ex-goleiro do Corinthians e negro também. E do goleiro Aranha, vítima de racismo por parte da torcida gaúcha naquele emblemático, Santos e Grêmio.


O que fica, é que o gol de Ghiggia não foi considerado uma esperteza do ponta e sim, uma falha de Barbosa. Por ele ser negro, claro, foi condenado a pena perpétua. O time brasileiro era bom, mas o time uruguaio também era. Além de cascudo e com mais história. Já com título olímpico e um mundial nas costas. E isso pouco ou nada se fala.


O documentário é enriquecido pela citação do delicioso curta-metragem Barbosa, de 1988, do Jorge Furtado e da Ana Luíza Azevedo e estrelado pelo Antonio Fagundes. E o documentário conta ainda com as participações memoráveis dos jornalistas Helvídio Matos e Teresa Borba que praticamente adotou Barbosa como pai postiço. Ou de coração. E é Teresa Borba quem chama atenção para a coincidência da data da morte de Barbosa, 7 de abril. Um dia histórico para o Vasco.


No 7 de abril de 1924 o então presidente vascaíno José Augusto Prestes assinou a ‘Resposta Histórica’, um manifesto que comunicava que o Vasco não disputaria a divisão principal do futebol do Rio de Janeiro pois se recusava a retirar os jogadores negros do time, como exigia um documento da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos. A carta do Vasco foi enviada a Arnaldo Guinle, presidente da AMEA e está exposta na sala de troféus do clube.


Barbosa morreu no ano 2000 em Praia Grande-SP, vítima de parada cardiorrespiratória. As imagens de arquivo feitas em Praia Grande usadas no documentário mostram um Barbosa que não aparentava rancor ou mágoa por conta das injustiças que sofreu. Brincando com os passarinhos, com os repórteres e dando uma bicada no seu ‘birinight,’ ele sorria, feliz. Fiquei positivamente surpreso. Guardava a imagem de um Barbosa cabisbaixo. Arrasado. O negro pisoteado por uma sociedade ainda com nítidos vestígios escravagistas.


Fosse eu presidente do Vasco, trocava a estátua de Romário pela de Barbosa. Campioníssimo pelo clube e um dos melhores goleiros de todos os tempos. No final do documentário me emocionei com ele cantarolando ‘Seu Libório’. Sucesso de Roberto Silva. Lindo.



“Seu Libório tem três vizinhas Manon, Margot e Fru-fru Saem todas as tardinhas

Carregando o seu Lulu”


(Seu Libório – Alberto Ribeiro e João de Barro)


 

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