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Foto do escritorLais Amaral Jr.

Beth Carvalho em noite memorável. Valeu Mário Big Boy. Valeu Meohas


Lais Amaral Jr.


Outro dia o amigo, Mário Luiz entrou no meu Facebook e eu me lembrei da última vez que vi Beth Carvalho ao vivo. Foi num maravilhoso show no Teatro Rival. Casa lotada. Numa das paredes do palco estavam pregadas as bandeiras do MST, da Mangueira, do Cacique de Ramos, do Botafogo e do PDT (Beth era brizolista). Um showzaço que começava com as imagens de um daqueles célebres festivais, exibidas num telão. Ela cantando ‘Andança’, a bela canção de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós. Emocionante. No meio da música o telão sobe e, surge ela cantando a música ao vivo. Apoteótico. Agradeço ao Mário as cervejas a mais que pude beber para equilibrar tanta emoção naquela noite no teatro. Obrigado também ao Eduardo Meohas.


Há cerca de dois anos estive com Mário Luiz, agora Mário Du Linho. Foi num sábado pela manhã, na Lapa. Mais precisamente na maravilhosa Feira do Rio Antigo, na Lavradio. Ele com uma barraca vendendo roupas femininas, de linho, coisa fina, produzida por ele mesmo. Mariza gostou e comprou algumas peças. Isso foi antes de toda essa desgraceira sanitária, mal cuidada e que colocou nosso país no ralo, matando gente aos montes. Alguns amigos se foram.


Eu conheço o Mário de outros Carnavais. De Nova Iguaçu, nossa origem. Ele era mais conhecido como Mário Big Boy (até hoje não sei o porquê do apelido). Servia à Marinha, onde empinava o nobre ofício de alfaiate. Não era incomum vê-lo pela manhã dentro de uma impecável farda branca e à noite, na esbórnia. E sempre um sujeito querido e bem chegado. Na feira ele me falou que passou a costurar para o público feminino e se sentia satisfeito por isso.

Parêntesis: Resende teve um prefeito chamado Eduardo Meohas, um tijucano boa praça, médico e com passagem pelo MR-8 na juventude. Foi vereador antes de se eleger prefeito. Um administrador admirado, tanto que foi reeleito e depois deputado. Deixou boas marcas. Uma das boas lembranças que tenho foi a tentativa de colocar Resende na rota da ponte aérea entre Rio e São Paulo, uma opção prática, principalmente para os diretores das grandes empresas que se instalavam no município no BUM do polo metal mecânico e das montadoras de automóveis na região. O avião voando entre o Rio de Janeiro e São Paulo, fazia escala no aeroporto de Resende.


 

A Dança da Porta-Bandeira, de Evandro Lima e Lais Amaral. Escute!

 


A experiência que contou com mais de uma empresa aérea, acabou não dando certo devido a insuficiências técnicas do aeroporto. Mas lembro da satisfação de um vôo que fiz ao Rio, a bordo de um Focker-50 da TAM. Eu trabalhava pela segunda vez no jornal ‘A Lira’ e numa sexta-feira saí direto do jornal e embarquei com destino ao Rio. Paguei a passagem no cartão. Fui assistir ao show de Beth Carvalho no Teatro Rival. De ônibus não conseguiria chegar a tempo de comprar o ingresso, e dependendo da Serra das Araras, poderia chegar com o show já iniciado. Foi gostoso voar a mais ou menos 500 metros de altitude, vendo tudo bem nítido lá embaixo, inclusive um enorme engarrafamento na Via Dutra, altura da Baixada Fluminense e outro, na Avenida Brasil. Cerca de meia hora depois do embarque, eu já estava no Santos Dumont. Dali até a bilheteria do Rival era um pulo.


Chegando na bilheteria ouço alguém me chamar. Me viro e vejo justamente o Mário Luiz, Mário Big Boy. Nos cumprimentamos como dois amigos que não se viam há tempos e logo ele se prontificou a me colocar dentro do teatro, graciosamente. Não precisava comprar ingresso. Marcamos um horário enquanto eu me instalava num hotelzinho nas proximidades da Praça Tiradentes. Uma velha conhecida hospedaria. Na hora marcada cheguei no Carlitos, um querido e saudoso bar frequentado por gente do samba, que ficava em frente ao Rival e que infelizmente não existe mais. Mário chegou, tomamos ‘umas’ e fomos até a entrada do Teatro. Ele conversou com alguém e minha entrada foi franqueada. “São meus amigos”, disse o Mário. Ainda tenho dúvidas se na verdade ele não fez uma cortesia e pagou minha entrada. O certo é que a economia foi traduzida em mais algumas geladas, que como eu já disse, precisei. Agradeço ao Mário e de tabela, ao Meohas. Foi uma noite inesquecível. Abração a eles.

“O que adianta eu trabalhar demais Se o que eu ganho é pouco Se cada dia eu vou mais pra trás Nessa vida levando soco E quem tem muito tá querendo mais E quem não tem tá no sufoco

Vamos lá rapaziada, tá na hora da virada Vamos dar o troco” (Beth Carvalho: Virada – Noca da Portela)


 

Roda de Samba.



Chora Cavaco - Escuta a playlist!



 

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