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Desconexão 1, 2, 3


Paula Sabbag


O mundo a nossa volta está totalmente conectado e proporcionalmente desconectado. Essa afirmação é uma opinião pessoal baseada em vários acontecimentos recentes. Deixa eu me explicar melhor então utilizando um evento em questão.


No último mês e meio ouvimos falar exaustivamente sobre uma série de tv que de forma bem resumida é um protesto contra o capitalismo e usa jogos infantis para eliminar brutalmente seus participantes. O seriado é bom e assim como uma variedade de outras obras, nos faz refletir sobre até onde o ser humano é capaz de ir por dinheiro. Ele aborda temas como exclusão, preconceito, traição, vingança, egoísmo. Até aí tudo ok. Porém me questiono sobre a necessidade de usar brincadeiras infantis aliadas à extrema violência.


Temos no mercado uma enorme quantidade de filmes e séries de horror, suspense que fazem uso do mundo infantil. Bonecos macabros, palhaços do mal, brinquedos possuídos por espíritos malignos. Me parece que atrelar alguns elementos de horror ao infantil é lugar comum já há muito tempo. Mas a violência a que somos expostos na série é algo mais real, menos ficção. Portanto, se você tem filhos, é cuidador ou educador deve estar queimando os neurônios pra lidar com a situação porque algo que toma essa proporção causa curiosidade em todos, inclusive em crianças e adolescentes.



 

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Além dessa questão, sinto que há algo de muito estranho acontecendo e as pessoas simplesmente não estão enxergando. É assustadora a forma como crianças e adultos têm repetido a frase de uma brincadeira infantil e imitando alguém sendo assassinado como quem copia uma coreografia de dança. Isso acontece na televisão, nas redes sociais, nas ruas.


Me questiono o quanto isso pode ser saudável, observando que ainda vivenciamos uma pandemia e uma infinidade de pessoas ao redor do mundo ainda está reestruturando o psicológico. Outro fator é que acabamos de sair do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, que luta pela diminuição de números tristes e dados alarmantes que envolvem grande quantidade de adolescentes e até mesmo crianças.


Aliás, falando em saudável, também me pergunto se tudo que de certa forma toma conta do mundo dessa maneira não parece algo que nos faz não pensar em questões que são essenciais para as mudanças que queremos em nós e no mundo em que vivemos. Algo que parece querer nos "alienar". E não se trata desta série em si, porque sempre tem uma série, um filme, uma notícia, um acontecimento da vez que nos direciona a atenção somente para eles.


Voltando ao parágrafo inicial, é triste constatar que as pessoas estão conectadas ao virtual e ao mesmo tempo, completamente desconectadas de si mesmas. Estão se deixando levar, sem pensamento crítico, sem avaliar o impacto que determinadas coisas têm sobre nós, os nossos e nossa vida. Está todo mundo vendo, curtindo, copiando, imitando, todo mundo fazendo o mesmo que todo mundo.


Será que isso é por escolha própria e bem refletida ou porque queremos estar inseridos, e se você dá um passo para trás e difere da grande maioria, aí você é o "inadequado". Ou será que é porque com tudo que está bombando, muitos querem tirar o proveito disso pra lucrar também? Seja qual for a questão, ainda acredito na necessidade de olharmos pra dentro de si. Eu creio que desconectados de nós mesmos dessa forma o nosso foco se perde do bem e do que faz bem. E a consequência disso não pode ser boa.



 

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