Em 2025, qual vai ser o seu primeiro não?
O “não” é, sem dúvida, uma das palavras mais poderosas que podemos pronunciar. Apesar de sua aparente simplicidade, ela carrega um peso cultural e emocional que muitas vezes nos impede de utilizá-la com a frequência necessária. O “não” protege nossos limites, preserva nossa saúde mental e afirma nossa autonomia.
No entanto, ele é frequentemente evitado, em um mundo que nos condiciona a dizer “sim” como sinônimo de aprovação, aceitação e positividade. Afinal, qual será o seu primeiro “não” em 2025?
O "não" e a saúde mental.- De acordo com o artigo da CNN Brasil, a dificuldade em dizer “não” está profundamente enraizada no medo de desagradar ou no desejo de se sentir aceito.
Muitas vezes, priorizamos as necessidades alheias em detrimento das nossas, acumulando responsabilidades que nos levam ao esgotamento emocional.
Como ressalta Susan David, autora de Agilidade Emocional, abraçar o “não” é um exercício de reconhecer emoções autênticas e evitar a positividade tóxica – a insistência em aparentar felicidade e aceitação constante, mesmo quando essas reações não refletem nossos sentimentos reais.
O psicanalista brasileiro Christian Dunker acrescenta que o ato de dizer “não” é uma forma de estabelecer limites claros e saudáveis. Ele afirma que, para compreender e respeitar o outro, é preciso também respeitar a si mesmo, e isso só é possível com a coragem de recusar o que não nos faz bem. Afinal, como Dunker destaca, o “não” é uma afirmação de liberdade, não uma negação absoluta.
Dizer "não" é dizer "sim" - Na música Dizer Não é Dizer Sim, do Kid Abelha, há um verso que encapsula essa ideia: “Dizer não é dizer sim, dar um limite ao que é ruim”.
Muitas vezes, o “não” não significa desistência, mas, sim, a proteção de algo mais importante – nossos valores, nossa energia, nosso tempo.
William Ury, no livro O Poder do Não Positivo, defende que cada “não” que dizemos é um “sim” a algo que consideramos mais valioso. Ele nos encoraja a enxergar o “não” como um ato de priorização, em vez de um simples gesto de rejeição.
O poder transformador do "não" - O “não” também é um ato de autocuidado. Gabor Maté, em seus estudos sobre traumas e limites, explica que a incapacidade de dizer “não” está frequentemente ligada a padrões de comportamento que priorizam agradar os outros.
Ao aprender a recusar, rompemos com essas dinâmicas e nos aproximamos de uma vida mais autêntica. Ao nos perguntarmos “qual será o nosso primeiro ‘não’ em 2025?”, estamos também refletindo sobre o que queremos preservar e valorizar no novo ano. Para alguns, esse “não” pode ser direcionado a um relacionamento tóxico; para outros, a tarefas que não contribuem para o propósito maior de suas vidas.
Brené Brown, em A Coragem de Ser Imperfeito, nos lembra que estabelecer limites é um ato de vulnerabilidade e coragem – qualidades que nos levam a conexões mais profundas e significativas.
O "não" como começo - Em 2025, o primeiro “não” que você disser será um marco. Ele será a porta de entrada para um ano onde seus limites, suas prioridades e seus valores serão protegidos e reafirmados. Dizer “não” nem sempre será fácil, mas, como Viktor Frankl nos ensina em Em Busca de Sentido, é nas escolhas que fazemos – incluindo as recusas – que construímos uma vida com propósito.
Que seu primeiro “não” em 2025 seja um passo em direção à liberdade de ser quem você realmente é. Afinal, como bem nos lembra a música: dizer “não” é dizer “sim”.
*Marcio Ferreira é jornalista, tenta o tempo todo dizer não, mas só consegue dizer sim....*
Cultura e Economia Criativa: Um Pilar para o Desenvolvimento Econômico e Social
A cultura e a economia criativa ocupam uma posição central no desenvolvimento de países ao redor do mundo. No Brasil, esse setor é responsável por gerar milhões de empregos e movimentar bilhões de reais em renda e divisas. Além de sua importância econômica, é um motor de inclusão social, diversidade e projeção internacional, destacando o país como uma potência cultural.
A Importância da Certificação e Licenciamento Musical
Entre os atores que impulsionam a economia criativa, a Cedro Rosa Digital se destaca por seu trabalho na certificação, licenciamento e distribuição de músicas independentes em escala global. Com um sistema inovador, a plataforma permite o download de milhares de músicas, gerando receita imediata para compositores, intérpretes e produtores independentes em todo o mundo. Esse modelo fortalece a cadeia musical e democratiza o acesso ao mercado para criadores de diferentes origens e estilos.
Vale ressaltar que o fundador da Cedro Rosa, Antonio Galante, foi reconhecido pelo ex-CEO do Spotify, Will Page, como uma figura inspiradora no cenário musical brasileiro. Essa menção sublinha a relevância do trabalho da Cedro Rosa no fortalecimento da música independente e no uso de tecnologias para criar novas oportunidades para artistas.
Mostra de Cinema O SAMBA ESTÁ AQUI
A mostra O SAMBA ESTÁ AQUI, realizada em parceria com a Artifício Cinematográfica, é um exemplo do impacto cultural e econômico que a colaboração entre diferentes agentes criativos pode gerar. A Artifício, fundada por Luiz Guimarães Castro, tem uma longa trajetória na produção de filmes musicais e se consolidou como um parceiro estratégico da Cedro Rosa em diversos projetos.
A mostra já conta com uma rede crescente de exibidores em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e São Paulo, e a adesão continua aumentando. Com exibições em cinemas, cineclubes e centros culturais, o projeto promove o samba como patrimônio imaterial e cria uma rede alternativa de distribuição de filmes independentes.
Economia Criativa: Um Setor Estratégico
O impacto da economia criativa vai além do setor cultural. Ela é um motor estratégico para o desenvolvimento, fomentando inovações tecnológicas, gerando empregos e exportando valores culturais que fortalecem a imagem do Brasil no exterior. Projetos como os desenvolvidos pela Cedro Rosa e pela Artifício Cinematográfica mostram como é possível unir arte, tecnologia e empreendedorismo para criar novas oportunidades e transformar vidas.
O fortalecimento da economia criativa não apenas beneficia os profissionais diretamente envolvidos, mas também gera um efeito multiplicador que alcança diferentes setores, como turismo, tecnologia e educação. Investir nesse segmento é, portanto, uma das formas mais eficazes de promover crescimento sustentável e inclusão social.
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