Está aí a Sexta-feira, 13. Dia Nacional de um poderoso produto brasileiro
Sexta-feira 13 é dia de sorte. Ainda mais quando cai no mês de setembro. Nesse dia comemoramos o Dia Nacional da Cachaça.
O Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) criou a data em 2009, durante a Expocachaça, em Belo Horizonte. O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem à data em que a cachaça foi oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661.
A liberação foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa Portuguesa, das taxas exageradas, etc. O movimento conhecido como “Revolta da Cachaça”, aconteceu no Rio de Janeiro. Atualmente, a bebida é produzida em todo o território nacional, com muitas variações e toques regionais.
Eu era ainda uma criança quando do meu primeiro contato com a preciosa. No botequim para comprar cigarros para um tio, presenciei a cena: um cidadão deixando cair um gole de pinga no chão, naquele conhecido ritual "dando uma pro santo". Em casa relatei o fato para meu pai e meus tios que jogavam baralho e alguém disse que o gesto era para pedir proteção ao santo de plantão. Ao que minha mãe, naquela sua lógica inquebrantável, rebateu: "o santo fica bêbado, e como é que vai proteger o sujeito?”
Tempos depois, ainda imberbe, fui iniciado por meio de um drink barato e muito popular na época, o ‘Samba em Berlim’, a ‘Cuba Libre’ dos pobres: cachaça (de qualidade duvidosa) com Coca cola. Bebíamos duas ou três doses antes de entrar nos bailes. Depois, lá dentro bastavam umas poucas geladas para segurar a onda. Era também uma questão de economia.
Os preconceitos plantados na infância e na adolescência, não floresceram, e hoje, não mais imberbe, mas com uma calvície inoportuna e adiantada, me considero um apreciador da cachaça. E foi nessa condição que há um mês fui ao primeiro festival da cachaça da região das Agulhas Negras, em Visconde de Mauá-RJ. O evento foi realizado pela Associação dos Produtores de Cachaça das Agulhas Negras, com apoio do SEBRAE-RJ.
Considerei o evento bastante proveitoso por ser mais um passo para ajudar a debilitar o preconceito e, também por mostrar um caminho de possibilidades a inúmeros produtores da região que, satisfazendo critérios exigidos pelo Ministério da Agricultura, poderão adquirir suas certificações. Documento que dá peso e credibilidade ao produto junto ao mercado. E facilita benefícios de apoio institucional.
Provei as cinco cachaças em exposição. Embora já conhecesse a maioria. A Região das Agulhas Negras, no Sul Fluminense, é formada pelos municípios: Resende, Itatiaia, Porto Real e Quatis. A Associação acolheu, excepcionalmente, como afiliada a cachaça Resgatinho, de Alexandre Fonseca, de Bananal-SP. Provei. Gostei. As demais delícias que desfilaram no Clube da Vila de Visconde de Mauá, foram: a Quatis, de Pedro Sampaio Diniz, a Lagos do Vale, de Otávio Xavier (ambas de Quatis), a Itatiaia, de Daniel Boaventura e a Adelina, de Gerson Tavernari, de Porto Real.
E fora a boa pinga reinante e as aulas de drinks ministradas pelo Cláudio Rangel, não poderiam faltar os "comes", sob a responsabilidade da renomada chef Mônica Rangel e do Petrus Diniz e sua turma. E mais: palestras com gente de peso do Ricardo Zarattini, recentemente homenageado pela ‘Confraria Copo Furado’ do Rio de Janeiro, e música com o excelente ‘Coral do Visconde’ sob a regência da Márcia Patrocínio, o regional ‘Nós nas Cordas’, a cantora Rafaela Rodrigues, o violonista Tiago Zaidan e a ‘Banda Liberdade’ comandada pelo Leandro Souto Maior. Tudo rivalizando em qualidade com as cachaças em exposição.
No rescaldo de um fim de noite de um dos dois dias de festival, eu e um amigo concordávamos que a boa cachaça de alambique merece um lugar de destaque nos corações dos brasileiros. E quando o preconceito estiver, finalmente, na lona, e a Cachaça passar a ser protagonista como o Whisky e a Tequila nos palcos, telas, telinhas e telonas, o mundo estará aos nossos pés. E o amigo, embalado, completou:
- “Cabe uma meia dúzia de Escócias dentro de Minas Gerais, que só de cachaçarias, massacra, em número, as destilarias escocesas. E a Tequila, originalmente produzida em cinco cidades mexicanas, não vai dar nem pra saída”.
A gente chega lá. Falando nisso, já estão programando o Segundo Festival de Cachaças das Agulhas Negras. Estão todos convidados. E só pra ficar bem claro, e evitar conclusões precipitadas, esclareço que tomo a preciosa, uma vez ou outra, porém, mais como preventivo ao Infarto, ao AVC e outros males. Questão de saúde. Nem dou uma pro Santo.
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