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Foto do escritorLais Amaral Jr.

Fé no Ano Novo, pessoal! E um Feliz 2050 a todos!



           Hoje iniciamos o ano final do primeiro quarto do século XXI. Parece que o ano 2000 foi ontem, não é mesmo? Daqui há vinte e cinco anos estaremos concluindo o segundo quarto, a metade do século XXI, o que para alguns pessimistas (realistas?) parece improvável que aconteça normalmente, tais são as constatações que alimentam previsões sombrias para a nossa espécie. Destaques para a crise climática e para a (bate na madeira) cada vez mais ameaçadora possibilidade de uma terceira grande guerra.


            Li recentemente o livro O Despertar do Universo Consciente, do físico Marcelo Gleiser, que é mais um dos inúmeros alertas, que muitos pensadores, vem fazendo com relação ao comportamento “suicida” da humanidade. Gleiser coloca ênfase no comportamento, algo arrogante e presunçoso do homem em relação à natureza. Como se estivéssemos acima desse conjunto que reúne seres vivos diversos, sejam complexos ou de constituição primária. Ele cita as cinco extinções de espécies que ocorreram no planeta, nas quais, mais da metade existente, sucumbiu. A espécie humana ainda não havia surgido então, mas estaria condenada a desaparecer na sexta extinção, a caminho. Seria o caso inédito de extinção catapultada por uma das espécies viventes.


            O sábio norte-americano, Noan Chomsky foi mais um que abordou o tema em recente artigo publicado pelo Instituto Conhecimento Liberta, mas acenando com a possibilidade real de o Homem deter os ponteiros do Relógio do Juízo Final. A situação é crítica, mas ainda dá para a humanidade repensar seu comportamento e salvar a própria pele, e de outras espécies também. Mas ele chama a atenção para um detalhe que pode ser um empecilho à salvação da humanidade: das vezes que as lideranças das grandes potências mundiais decidiram em conjunto evitar danos maiores no futuro, promovendo, por exemplo, um pacto de limitação de armas atômicas, a coisa não funcionou muito bem. E assistimos na atualidade uma quantidade de conflitos que tendem a se conectar elevando a temperatura bélica e apontando para um desfecho com características apocalípticas.    


            Mas basta por aqui! Afinal, é Ano Novo. Antes que pensem o contrário, sou um otimista. Toda essa avalanche de previsões assustadoras vai, em dado momento (acredito e torço muito), detonar um estalo de bom senso nas mentes dos mandatários do mundo. Afinal, de que adianta acumular tanto poder se não haverá mais vida? Como usufruir de toda essa hegemônica superioridade se não haverá mais onde aproveitar? Não. Eles não vão apertar os botons, e têm que começar, já, a promover, de verdade, formas práticas e reais de evolução com sustentabilidade. A ficção científica mente. Não há planetas ou satélites habitáveis ao alcance da nossa tecnologia. Não foi provado que existe vida e condições de vida como a que conhecemos, nas proximidades, diz Gleiser. O que temos é só a Terra, nossa casa azul. 


           Claro, que nosso otimismo começa o ano levando uma direto de direita. Aqueles mais ligados nas Escrituras, temem pela chegada do anticristo, que seria o sinal do fim definitivo. Para muitos, Donald Trump é o anticristo. Com ele, mais uma vez sentado no poderoso trono estadunidense, o país que mais invadiu nações e que tem mais de 800 bases militares espalhadas mundo afora, realmente preocupa. Ainda mais agora, que depois de perder a reeleição deve estar mais atento. Sem falar num mundo cheio de Zelenskis, Mileis, Bozos, que o acompanham a partir do mínimo track expelido.

 

           Mas há algumas variáveis nessa equação, que eles desconhecem. No horóscopo chinês (olha eles aí), 2025 é o ano da Serpente. Ano a ser regido por sabedoria, astúcia, afetividade, prudência, perseverança, tolerância e mais alguns ingredientes que não estão na composição de Trump. E mais: ele toma posse no dia 20 de janeiro, Dia de São Sebastião, Oxóssi. E nem Trump, nem Milei, nem a Internacional Fascista podem com Oxóssi. Estamos salvos. Um feliz 2025 a todos e parabéns antecipados aos que vão nascer este ano e que na metade do século XXI estarão fazendo seu jubileu de prata. Felizes e animados com a possibilidade de uma vida mais justa a todos. Okê, Arô meu Pai! Bem-vindo 2025.


 

Cedro Rosa Digital: Criatividade e Alternativas na Música e no Audiovisual


O grande desafio da Cedro Rosa Digital é transformar o cenário cultural e econômico na área de música e audiovisual, criando soluções criativas que gerem emprego, renda e divisas para artistas e profissionais do setor. Isso se contrapõe a um mercado historicamente focado no apelo comercial em detrimento do interesse cultural e social. A plataforma aposta em inovação, inclusão e sustentabilidade para alcançar seus objetivos.


CERTIFICA SOM

Tecnologia e Credibilidade na Certificação Musical


Uma das iniciativas mais promissoras é o desenvolvimento do sistema CERTIFICA SOM, em parceria com instituições renomadas como a Universidade Federal de Campina Grande, EMBRAPII e SEBRAE. A plataforma já certificou músicas e obras de artistas em cinco continentes, consolidando-se como uma referência em confiabilidade de dados. Por meio do CERTIFICA SOM, compositores, intérpretes e técnicos têm seus trabalhos devidamente creditados, assegurando direitos autorais e royalties em escala global. Essa inovação não apenas valoriza a cadeia criativa, mas também abre novas possibilidades de licenciamento e monetização para produções audiovisuais, publicidade e outras áreas.


+40 Anos do Clube do Samba: Um Tributo à História da Música Brasileira


Entre os projetos audiovisuais em destaque, o documentário +40 Anos do Clube do Samba celebra o legado do movimento criado por João Nogueira. Coproduzido pela Cedro Rosa Digital e a TV Cultura de São Paulo, o filme resgata histórias, personagens e momentos que definiram a essência do samba carioca. Além de ser um tributo à tradição musical, a produção impulsiona empregos diretos e indiretos para músicos, técnicos e outros profissionais da indústria audiovisual.


Partideiros 2 e A História da Música Brasileira na Era das Gravações

Outra aposta é o longa-metragem Partideiros 2, que explora a evolução do samba de roda e sua influência na cultura popular brasileira. Simultaneamente, a Cedro Rosa avança na produção da série documental A História da Música Brasileira na Era das Gravações, que promete um mergulho nas transformações da música no Brasil, desde os primeiros registros fonográficos até os dias atuais. Ambos os projetos estão em diferentes estágios de desenvolvimento e reforçam a vocação da Cedro Rosa para promover a música como ferramenta de identidade e desenvolvimento cultural.


Prevista para acontecer antes do Carnaval 2025, a Mostra O Samba Ainda Está Aqui será um circuito de exibição de filmes dedicados ao samba e ao carnaval. O evento percorrerá cinemas alternativos e centros culturais em diferentes cidades, com o objetivo de celebrar o samba como patrimônio imaterial brasileiro e atrair novos públicos para o gênero. A mostra incluirá produções históricas e contemporâneas, ampliando o alcance das narrativas sobre o carnaval e o samba na vida brasileira.


Impacto Cultural e Social


A Cedro Rosa Digital aposta na convergência entre tecnologia, criatividade e tradição para fortalecer os laços culturais e oferecer alternativas ao mercado estabelecido. Com projetos como o CERTIFICA SOM, o filme +40 Anos do Clube do Samba, a série A História da Música Brasileira na Era das Gravações, o longa Partideiros 2 e a Mostra O Samba Ainda Está Aqui, a plataforma reafirma seu compromisso com a valorização da cultura brasileira, enquanto cria novas possibilidades econômicas para a música e o audiovisual.


Esse trabalho representa não apenas uma resposta às demandas do mercado, mas também uma reafirmação do papel da cultura como eixo transformador da sociedade.

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