Um motor de transformações
Jossânia Veloso, para CRIATIVOS!
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Diz-se da indústria e da economia criativas, respectivamente, o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade e o estímulo à geração de renda à medida em que promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano.
Embora os termos, indústria e economia criativas, existam desde a década de 1990, eu nunca tinha prestado atenção neles. Talvez, pelo fato desses conceitos serem tão claros e tão óbvios, mesmo antes de alguém parar para concebê-los. Afinal, toda indústria humana não é criativa? O que é o homem, senão pura criatividade?
A indústria e a economia criativas talvez estejam aí para nos lembrar de que há uma dimensão complexa, mágica, instigante, que também exige lógica, que também exige transpiração, mas que não permite enquadrarmos tudo o que o homem é capaz de ser, imaginar, transformar, criar...
É por causa dessa capacidade e dessa complexidade que, de tempos em tempos, nossa maneira de vivenciar o mundo muda. O que inclui nosso modo de trabalhar ou encarar o trabalho e, consequentemente, nossas profissões. Algumas desaparecem, outras são criadas e há ainda as que passam por transformações tão profundas que parecem quase novas.
O jornalismo vem sendo um desses camaleões! Imaginem o que já aconteceu desde a invenção de Johannes Gutenberg, em 1447? Entretanto, não precisamos ir tão longe. Da década de 1990 para cá, o jornalismo vem se reinventando para caber em um mundo em que todos têm os meios, de forma bastante acessível, para se expressar e ir em busca das informações que desejam, a partir de um simples clique, seja do celular ou do computador.
Porém, jornalismo nunca foi só informação. Só dados. Jornalismo é uma forma própria de documentar e contar a História, com letra maiúscula, e nossas diversas histórias cotidianas. E é, sim, como tudo o que é humano, uma maneira criativa de ler e interpretar os acontecimentos e a vida.
( Veja Playlist Para Dançar / Youtube )
Gosto de pensar o jornalismo como uma profissão que tem por objetivo a neutralidade cognitiva e a capacidade interpretativa (como diria Costa Rego _ 1889-1954), sempre buscando o bem comum. E sempre de forma livre e ética. O jornalismo tem um modus operandi próprio, sui generis, que o difere de qualquer outro tipo de escrita. E tem seu papel também único, de modo que não pode ser confundido com a natureza da livre expressão. Isso porque, embora também o seja, sempre a transcenderá (e deve fazê-lo), porque deve ser a manifestação de uma verdade. E embora não possa comprometê-la, não deve ser, necessariamente, a verdade de quem escreve naquele momento, mas a do fato que se deseja retratar. Tal é a complexidade do jornalismo. E por mais que exija técnica para que o faça da forma mais objetiva possível, também é pura arte. Por isso, foi abarcado pela dita indústria criativa.
Tanto o jornalismo como a indústria criativa estão em pura ascensão e transformação. Em meio à ebulição dessa indústria, o jornalismo também está passando por um processo férvido de morte e renascimento. A crise intensificada nas últimas décadas é um painel dessa história. Porém, são tantas possibilidades, ainda inimagináveis, que não sabemos precisar o que ele será daqui a alguns anos. No entanto, acredito que ele não sairá de cena facilmente. Que facetas terá? A super segmentação e regionalização parecem ser algumas delas e estão apenas começando.
Jossânia Veloso
Contadora de histórias, que escolheu o jornalismo como profissão.
Pernambucana com coração curitibano e vice-versa, que tem como hobby
livros, filmes e fotografia. Uma curiosa, que ama aprender e compartilhar.
Alguém que encontrou no estudo, na pesquisa e na disseminação de conteúdo
uma forma de alimentar sua alma.
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Plalist Serestas, Choros, Canções Modernos / Spotify
Playlist Os Grandes Mestres do Samba / Spotify
Playlist Para Dancar / Youtube
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