Leticia Laet, designer, com deficiência auditiva: “Ainda Estou Aqui”, com um elenco incrível, teve choro, palmas, também quero sentir isto. A Arte é para todos!
O Brasil vive um momento de reafirmação da cultura nacional, sem deixar espaço para xenofobia ou exclusão. Um exemplo claro desse cenário é o sucesso do filme AINDA ESTOU AQUI, que já alcançou a marca de 3 milhões de espectadores em salas de cinema, segundo dados da ANCINE. Este número impressiona ainda mais quando se considera a limitada infraestrutura cinematográfica do país, com apenas 3.500 salas para atender uma população de 203 milhões de brasileiros, conforme aponta o IBGE.
Entretanto, um grande contingente da população ainda enfrenta barreiras de acesso à cultura. A ausência de legendas e recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, evidencia a necessidade urgente de políticas culturais inclusivas. Como destacou recentemente Leticia Laet em uma postagem no Instagram, "A Arte é para Todos".
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui aproximadamente 2,3 milhões de pessoas com 2 anos ou mais de idade com deficiência auditiva, representando 1,1% da população nessa faixa etária. Entre os idosos com 60 anos ou mais, esse número é de 1,5 milhão, correspondendo a 4,3% dessa população.
Outro estudo, conduzido pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Semana da Acessibilidade Surda, aponta que há 10,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões apresentam deficiência severa. A pesquisa também revela que 54% das pessoas com deficiência auditiva são homens e 46% são mulheres, com predominância na faixa etária de 60 anos ou mais (57%). Além disso, 9% nasceram com a condição, enquanto 91% a adquiriram ao longo da vida.
A relevância da cultura e da economia criativa no Brasil é inegável. Segundo o Instituto Itaú Cultural esse segmento representa 3,11% do PIB nacional, empregando milhões de pessoas e movimentando bilhões de dólares tanto no mercado interno quanto em exportações. É, portanto, um eixo estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país.
Nesse cenário, a Cedro Rosa Digital vem desempenhando um papel de destaque. A empresa tem contribuído significativamente em três frentes:
Produção de audiovisual: Com projetos como a minissérie "História da Música Brasileira na Era das Gravações" e o filme "+40 Anos do Clube do Samba", em coprodução com a TV Cultura de São Paulo, a Cedro Rosa não apenas valoriza a cultura brasileira, mas também gera centenas de empregos diretos e indiretos.
Certificação de obras e gravações: A plataforma CERTIFICA SOM, desenvolvida pela Cedro Rosa, oferece um sistema inovador que garante a correta atribuição de créditos e o pagamento de direitos autorais internacionais.
Distribuição internacional: Representando artistas de cinco continentes, a empresa promove a diversidade cultural e amplia o alcance da música brasileira e global.
Com o apoio de instituições como APEX, SEBRAE, Embrapii e universidades como a UFCG, a Cedro Rosa não apenas inova, mas também se posiciona como uma força motriz na construção de uma economia criativa inclusiva e globalmente competitiva.
Investir em cultura é investir em inclusão, em diversidade e em desenvolvimento.
Como bem disse Leticia Laet, a arte é para todos.
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