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Foto do escritorPaulo Eduardo Ribeiro

“Cinquentei”, e agora?

Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!




Em 2020 eu “cinquentei"... Como passou rápido.


Completei meio século, meio século da minha história, história essa que em grande parte eu não tive as rédeas sob meu controle, mas olhar para trás me faz ter certeza que trilhei um bom caminho, que estou longe do fim, e que ainda tenho muito por fazer.

Eu já escrevi sobre isso em outras redes, mas acredito ser pertinente retomar alguns pensamentos aqui também.


Eu demorei para me encontrar como profissional.

Não tive privilégios, não fui um aluno brilhante apesar de conseguir boas notas, queria ser cantor, jogador de futebol, matemático, engenheiro agrônomo por causa da música “Tu és o mdc da minha vida" do Raul Seixas.


Queria ser tanta coisa e nada ao mesmo tempo, nada diferente de muitos adolescentes da minha geração.

Foi um período difícil, estranho, que durou uns cinco anos, entre 17 e 22 anos mais ou menos, quando descobri que seria pai.

A letra da música “O teatro dos vampiros" da Legião Urbana embalava aquele novo eu, aquele novo nós que se formava:


“A riqueza que nós temos / Ninguém consegue perceber / E de pensar nisso tudo, eu, homem feito / Tive medo e não consegui dormir.”



 

O Melhor da MPB / Escute aqui.

Repertório Cedro Rosa, disponível para trilhas sonoras.

 

Aos 23 eu tive uma oportunidade que considero o divisor de águas em minha vida profissional, a oportunidade de entrar em uma das maiores montadoras de carros do mundo.

Depois disso as coisas entraram nos eixos, construí uma história sólida nessa empresa, mas minhas melhores oportunidades profissionais foram próximo ou após eu completar quarenta anos.


Quando eu tinha 37 resolvi abrir mão do emprego “estável” de 15 anos na montadora de carros para investir na carreira acadêmica.

“Com essa idade você está fora do mercado de trabalho, você é louco?”

Essa foi apenas uma das diversas “contribuições positivas” que tive, mas pra quem entrou na faculdade aos 29, casado e com dois filhos convenhamos, não era algo tão complicado assim.


Eu tinha 37 anos... 37... Como alguém pode ser considerado velho aos 37?

Esse ano faz 14 anos que tomei a decisão de sair e investir em algo novo, e confesso que as coisas que consegui talvez surpreenda algumas pessoas, eu não, sempre acreditei que seria possível com planejamento e trabalho duro.


Ainda com 37 anos comecei lecionar, vinte dias após decidir sair da montadora de carros, duas vezes por semana só pra sentir como era.

Logo virou três, quatro dias, a semana toda, de manhã e de noite.

Convicto e decidido iniciei assim minha carreira acadêmica, isso após construir uma trajetória que começou como Aprendiz do SENAI na década de 80 até me consolidar como profissional de RH na década de 90 e meados dos anos 2000.


 

Roda de Samba / Uma homenagem aos grandes sambistas. Escute aqui, na Spotify.

Repertório disponível para licenciamento e trilhas sonoras.

Discos Cedro Rosa.

 

Com 38 iniciei minha trajetória em outra universidade paulista, esse ano completo 13 anos de histórias, dificuldades e superações nessa instituição.

Sou muito grato a tudo que me foi proporcionado ao longo desses anos nesse lugar.

Chegando aos 40 e “fora” do mercado de trabalho conclui o mestrado. Estava prestes a completar 39 anos.

Com 40 anos mais uma Pós Graduação concluída, agora eram duas Lato Senso e uma Stricto Sensu.

Escrevi meu primeiro livro com 41 anos, aos 43 tive o primeiro artigo publicado.

Hoje são 21 livros publicados e dois a caminho.

Artigos são mais de 30, publicados tanto no Brasil quanto no exterior.


Ainda com 43 anos coordenei um curso de Pós Graduação no Senac que seria encerrado, fiquei dois anos frente a esse desafio.

Aos 44 fui convidado a lecionar no Peru, uma experiência que jamais imaginei ser possível .

Aos 46 assumi a coordenação de dois curso em uma faculdade e aos 48 mais dois na mesma instituição. Foram quase 5 anos até sair em 2020.

Aos 50 anos e ainda lecionando início um projeto novo, um canal no YouTube, o Canal Ponte Aérea (YouTube.com/ponteaerea), com mais três amigos e que em 2020 contribuiu significativamente com a cultura nacional.


 

A Cedro Rosa é uma plataforma digital que funciona em 10 idiomas no mundo inteiro

e tem musicas licenciadas para pronta utilização em trilhas sonoras diversas.

Se você faz parte do segmento da economia criativa

ou simplesmente gosta de musica, abra já um abra um perfil aqui.

 

Foram quase 30 programas em vídeo e podcasts falando dos mais variados temas, da música ao cinema, televisão, artes, de recursos humanos, carreira entre outras coisas.

Esse ano completo 51 anos, em pleno processo criativo, escrevendo toda semana para Criativos!, com o canal a todo vapor e descobrindo novos caminhos, novas possibilidades.


“Você é louco, pensando em novos projetos, de novo, aos 50 anos?”

Pois é, se com 37 e muito menos experiente fui atrás daquilo que acreditava e por isso colhi tantas coisas boas, hoje, um pouco mais experiente vocês acham que vou permitir não me arriscar por causa do que os outros pensam?


Espero “sessentar" e ter muito mais histórias para compartilhar, mas com uma diferença, hoje aos 50 a construção está muito mais clara em minha cabeça, afinal as rédeas agora estão totalmente sob o meu controle.


Na verdade acho que tive muita sorte, mas como sempre diz um amigo meu, sorte é um negócio que dá muito trabalho.




 

A Cedro Rosa, produtora e distribuidora de música e conteúdos, com sedes no Rio de Janeiro, New York e Tokyo inova com plataforma digital de licenciamento e streaming de conteúdos


"O streaming veio para ficar", afirma Tuninho Galante


Quando se encontrou por acaso no Carnaval de 2020 em em uma farmácia em New York City, o músico e produtor Tuninho Galante, disse a Sergio Costa e Silva que o streaming seria uma realidade a partir do ano de 2020 e sugeriu a Sergio que gravasse e transmitisse todos os seus futuros concertos.


Mal sabiam que que estavam falando de uma realidade muito mais impositiva e urgente; a pandemia alastrara-se pelo mundo, tendo New York como um dos maiores pólos de contaminação - os dois sairam a tempo do lockdown e todas as atividades presenciais foram proibidas.


Galante, como faz todos os anos, tinha ido trabalhar na filial de New York da Cedro Rosa e trazia equipamentos de streaming de alta qualidade, para cobertura de eventos ao vivo.


"A pandemia somente adiantou o processo irreversível de SVOD, o streaming de vídeos on demand. Os grande conglomerados de comunicação e produção já se mobilizaram para essa nova realidade", afirma Galante.


Segundo o produtor, a Cedro Rosa está "up to date" para atender a todas as demandas de gravação e transmissão ao vivo.

A plataforma digital funciona em 10 idiomas no mundo inteiro e conta com mais de 3 000 mil certificadas, prontas para serem licenciadas para sincronizações diversas em filmes, novelas, audiovisuais, games e publicidades.



Abra um perfil na Cedro Rosa e acompanhe nossas redes digitais. https://linktr.ee/cedrorosa


Compositores, bandas e artistas podem registrar suas musicas e fazer contratos de distribuição e licenciamento e empresas da midia como TVs, Radios, produtoras de cinema e conteudo em geral podem licenciar essas obras devidamente certificadas diretamente na plataforma.

 


Playlists da melhor qualidade musical na Spotify e Youtube.

Repertório Cedro Rosa, disponivel para trilhas sonoras diversas.


Roda de Samba

Discos Cedro Rosa.


Brasil Instrumental.

Discos Cedro Rosa.




1 comentário

1 Comment


leo-bernardino
Jan 29, 2021

Tudo no seu tempo!!! O Fruto bom e saudável só amadurece no seu tempo! A semente só germina no seu tempo!

Tudo que é natural segue seu determinado tempo!


Se tivesse iniciado sua carreira como professor, talvez não tivesse nenhum livro escrito, nem tão pouco artigos brilhantes! Hoje aos 50 este jovem tem muito a contribuir com toda nossa sociedade! Sucesso meu caro Disse: Leandro Bernardino

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