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Foto do escritorLéo Viana

RATOS, por Léo Viana.



Léo Viana

Eu li e ouvi muitas vezes, quando criança, a fábula do flautista de Hamelin, aquele que livrou a cidade dos ratos tocando flauta doce.

Na medida em que fui crescendo e estudando, fui fazendo diferentes interpretações do que se passava na conjuntura da época, inclusive tentando, com o máximo de alteridade possível, entender o posicionamento de cada grupo de envolvidos.


Em criança, cheguei a sofrer com os ratos, coitados, afogados pela insensatez de um povo que não conseguia conviver com eles. Essa leitura passou logo, visto que mais ou menos por aquela época, além do natural prejuízo que sempre deram, os ratos foram os principais vetores da peste que assolou a Europa e matou ⅓ da humanidade conhecida. Soube há pouco que a fábula é de mais ou menos 1284, enquanto a peste veio alguns anos depois. O fato é que dividir a comida com os ratos – reais e figurados - não era fácil naquela época e não o é hoje ainda.


Numa rápida digressão, é importante lembrar que a sociedade humana é o habitat natural dos ratos. O camundongo, a ratazana e o rato comum (são três espécies diferentes. Obrigado, meu professor de Zoologia!!), tem pouquíssimas chances na natureza. Num mundo sem homens, as aves de rapina, os répteis em geral e mamíferos carnívoros maiores (sem contar as grandes aranhas e outros), teriam nos ratos uma finita fonte de proteínas. Foi a sociedade humana quem providenciou abrigo e alimentação farta, condição fundamental pro sucesso dos parentes do Mickey Mouse. Sem falar no transporte. Há ratos em quantidades apocalípticas em Paris, Nova Iorque, Londres, Xangai, Hong Kong, Nova Iguaçu, Recife, Manaus ou Teerã. Alguns desses eu vi – sempre aglomerados, em grandes grupos - com meus próprios olhos.


 

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Hoje vivemos uma nova peste. Os ratos são absolutamente inocentes desta vez, Não sabemos quanto da humanidade conhecida vai desaparecer, torcemos muito para que o dano, que já é enorme, ainda seja o menor possível.

O surpreendente é termos, no caso do Brasil, um novo flautista solando uma melodia sem sentido e atraindo multidões de vidas para o afogamento iminente. Em geral, ele consegue reunir os ratos (também de um novo tipo) em torno de si, toca mais e os mantém convencidos.


Mas não vivemos mais na idade média. Já falei nisso até. Morre-se proporcionalmente muito menos. Mesmo os ratos que atendem ao som do flautim precisarão do combalido sistema de saúde de que dispomos. É verdade que os ratos de hoje, tal e qual o povo da idade média, acredita em soluções mágicas, flautas encantadas e outras fabulices. Eu não acredito. E espero que você, alfabetizado, também não creia.


Mas acredite, ratos são sempre nocivos. E só prosperam quando a sociedade humana cria condições pra isso. Depois, não adianta chamar o flautista.

Menos ainda na peste atual.


Foram tantas evidências…

Desta vez não é fábula.


O flautista é um rato!


 

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