Mart’Nália, Paulinho Moska, o Netuno distraído e um adeus
Andei flanando por terras lusitanas há cerca de dois meses e conheci, ciceroneado por minha filha Carolina e Mariana, recantos interessantes e dignos de nota, como a Serra da Estrela, Valença, Guimarães, Amarante, entre outras e, logicamente, a simpática e acolhedora Ovar, cidade onde elas moram.
E logo que cheguei, Carolina, pra lá de entusiasmada me disse que Mart’Nália e Paulinho Moska, em turnê pela Europa, cantariam na cidade. Fiquei animadíssimo com a possibilidade desse duplo “esbarrão” e quis saber quando. A data estava além do prazo de validade das minhas férias. Foi um balde de água fria. Seria, quem sabe – caso eu chegasse aos bastidores - a oportunidade de mostrar pra Mart’Nália um dos meus sambas em que cito o Mestre Martinho Ferreira.
Depois de dias rodando por várias cidades e vilarejos, e já refeito do misto de euforia e frustração, estacionamos em Ovar, que fica no distrito de Aveiro, a mais ou menos meia hora do Porto. Eu, como um bicho urbano incurável, adorei bater pernas por aquelas ruas, algumas estreitas, com prédios clássicos embelezados por azulejos. Afinal, Ovar é a Cidade Museu do Azulejo.
Um parêntesis: como eu estava na terrinha justo quando se comemoravam os 50 anos da Revolução dos Cravos, registro que a sede da Câmara Municipal - que é como se fosse a nossa Prefeitura, estava ornamentada com grandes painéis de cravos vermelhos para comemorar a data. A cidade já me ganhou aí.
O aglomerado urbano, com pouco mais de 18 mil habitantes, é a sede do município do mesmo nome, habitado por cerca de 55 mil almas distribuídas pelas cinco freguesias - que aqui seriam os distritos. A nomenclatura é diferente da nossa.
Em Válega (eles pronunciam Valga), que é uma dessas freguesias, fiquei deslumbrado com a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo, que tem toda a fachada revestida por painéis de azulejo com passagens da vida de Cristo. Linda demais. Essa foi uma das várias satisfações que Ovar me proporcionou. Outra grande satisfação foi saber que lá acontece o principal Carnaval de Portugal. Que maravilha!
E ocorreram mais surpresas. Uma bem legal foi conhecer o Museu Casa de Júlio Diniz, de quem eu lera, no verdor dos meus anos, A Morgadinha dos Canaviais, para trabalho da escola. Júlio Diniz, cujo nome de batismo era Joaquim Guilherme Gomes Coelho, morou em Ovar para se restabelecer de uma tísica. Lá escreveu As Pupilas do Senhor Reitor, romance de 1867 que pouco mais de um século depois viraria telenovela com sucesso em canais de TV do Brasil.
A cidade me encheu positivamente as medidas, com o cenário e suas coisas, mas devo destacar a simpatia dos moradores. Depois de gastarmos muita sola de sapato eu e Mariza descansávamos o esqueleto nos fins de tarde, no agradabilíssimo Twelve Café, instalado num belo prédio clássico, revestido de azulejos. No interior, o ambiente é despojado, moderno e tem até uma pequena galeria de fotos de cães, fregueses da casa. O casal de atendentes, Aurelie e Marcos, são pessoas simpáticas e atenciosas. Marcos recebe os cachorros que visitam o Café, levados por seus donos, com petiscos. Divertido apreciar a relação dele com os animais.
Ali perto do Twelve, fica o Largo Família Soares Pinto, popularmente conhecido como Chafariz de Netuno. No local há uma estátua do deus do mar com o braço direito erguido segurando o tridente. Ou pelo menos deveria estar segurando, mas isso eu conto já-já. O Largo em questão é o logradouro mais antigo da cidade. O chafariz foi inaugurado o final do século XIX sendo o primeiro local de abastecimento público de água em Ovar. Em frente está a Praça do Tribunal, local onde a dupla de estrelas brasileiras se apresentaria. A chuva acabou adiando o show em uma semana e mudando de lugar.
A primeira vez que vi a estátua de Netuno achei curioso o braço erguido como se segurasse algo. Faltava alguma coisa. O que foi feito do tridente? Perguntei a uma meia dúzia de pessoas e ninguém sabia. Alguns nem tinham reparado. Dois motoristas de táxi atribuíram o furto à torcida do Sporting que fora campeão antecipado e fizera um barulhão na cidade. Em Ovar parece que todos torcem para o Porto, o Dragão, e para o Vasco. Assim como fazia o grande Sérgio Cabral - pai, que nos deixou neste domingo, dia 14. Vai na paz, mestre.
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Projetos da Cedro Rosa Aprovados pela ANCINE
A Cedro Rosa está envolvida na produção de diversos filmes e séries aprovados pela Ancine, com incentivos fiscais que permitem aos patrocinadores deduzirem o valor investido do imposto de renda devido. Aqui estão os três projetos principais:
1. Minissérie "História da Música Brasileira na Era das Gravações"
Descrição: Esta minissérie explora a evolução da música brasileira desde a introdução das primeiras gravações até os dias atuais, destacando momentos e artistas que marcaram a história da música no Brasil.
Aprovação pela Ancine: Artigo 1A.
Objetivo: Promover a riqueza cultural da música brasileira e educar o público sobre sua história.
2. Filme "Partideiros 2"
Descrição: Continuação do filme "Partideiros", este projeto foca nos grandes nomes do samba e suas contribuições para a cultura brasileira, além de mostrar a nova geração de sambistas.
Aprovação pela Ancine: Artigo 1A.
Objetivo: Preservar e divulgar o samba como patrimônio cultural brasileiro, proporcionando visibilidade a artistas veteranos e novos talentos.
3. Longa-Metragem "+40 Anos do Clube do Samba"
Descrição: Um longa-metragem em co-produção com a TV Cultura de São Paulo que celebra os mais de 40 anos do Clube do Samba, destacando a importância desse movimento para a música e cultura brasileiras.
Aprovação pela Ancine: Artigo 3A.
Objetivo: Registrar e celebrar a história e a contribuição do Clube do Samba, um importante movimento cultural que ajudou a moldar o samba e a música popular brasileira.
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Benefícios Fiscais
Ao patrocinar esses projetos, você estará não só apoiando a produção cultural brasileira, mas também obtendo benefícios fiscais ao deduzir o valor investido do seu imposto de renda devido. Para garantir que você está seguindo todos os procedimentos corretamente, é aconselhável consultar um contador ou especialista em imposto de renda.
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