Mudanças Climáticas e Eleições
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O ano de 2024 ficará marcado pela relevância das questões ambientais no debate político-eleitoral, especialmente as relacionadas às mudanças climáticas.
No passado, as agressões ao meio ambiente eram majoritariamente vistas como poluição de rios, mares, perda de biodiversidade e despejos industriais tóxicos localizados, cujas consequências para os seres humanos não eram imediatamente perceptíveis. Dessa forma, a preocupação com suas causas e efeitos permanecia restrita a círculos técnicos ou órgãos de fiscalização.
Hoje, esse cenário mudou. Todos esses eventos estão interconectados por uma causa comum: o modelo predatório de exploração dos recursos naturais que caracteriza nossa civilização.
Não é surpreendente que, nas eleições americanas, Trump e Kamala troquem acusações sobre a responsabilidade pelas medidas de mitigação dos efeitos do furacão Milton.
No Brasil, as inundações em Porto Alegre tornaram-se o tema central da campanha para prefeito, enquanto em São Paulo, a disputa pelo segundo turno entre Guilherme Boulos e Ricardo Nunes concentrou-se na resposta da prefeitura ao apagão de energia que se seguiu a uma tempestade extrema.
Como é comum entre os brasileiros, mesmo em meio a temas sérios, as piadas surgem. Em alusão ao passado de Boulos como líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), já se diz que "com Nunes, sua casa pode ficar sem luz, mas com Boulos, você pode ficar sem casa".
Brincadeiras à parte, o impacto final desses acontecimentos no resultado eleitoral ainda não pode ser medido, mas é um avanço ver o tema ambiental sendo incluído de forma proeminente no debate político. Neste, como vemos, a discussão ainda se concentra nos efeitos, mas logo deverá se estender para as causas.
Infelizmente, o foco das propostas políticas tem sido os efeitos dessas disfunções, cuja origem está muito além da responsabilidade dos governos locais. Contudo, é essencial que a discussão avance para questionar as causas desses fenômenos naturais, que são resultado das ações humanas, das empresas e das atividades produtivas.
Desde 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta o mundo sobre os riscos crescentes que nosso modelo de vida representa para a sustentabilidade do planeta. Em 1988, a ONU apoiou a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um organismo que reúne cientistas de mais de 99 países para monitorar a progressão das mudanças climáticas.
Desde 2015, ano do Acordo de Paris, o IPCC vem promovendo esforços para zerar as emissões de carbono causadas pelo uso inadequado da terra, a devastação das florestas e o uso de combustíveis fósseis.
Embora os alertas do IPCC não tenham sido suficientes para alterar o comportamento humano de forma ampla, é alentador ver que os eventos climáticos recentes, que se multiplicam pelo mundo, começam a influenciar o comportamento dos eleitores. As grandes transformações na economia e na sociedade só serão alcançadas com forte apoio popular, que tende a crescer à medida que os desastres climáticos causem mais sofrimento e perdas.
Os alertas da ciência não bastaram, mas talvez a dor e as perdas finalmente despertem a humanidade para a necessidade de um novo modo de vida.
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Cedro Rosa Digital: Inovação na Economia Criativa Através da Certificação de Obras Musicais
A Cedro Rosa Digital está se destacando no cenário da economia criativa ao oferecer um modelo inovador de certificação de obras e gravações musicais. Utilizando tecnologias de inteligência artificial (IA) e blockchain, a empresa garante a certificação precisa de músicas e gravações, assegurando que os artistas recebam seus direitos autorais de maneira justa, independentemente de onde suas músicas sejam reproduzidas. Essa inovação é vital para proteger o trabalho de artistas independentes e garantir que suas obras sejam monetizadas adequadamente.
Com essa abordagem tecnológica, a Cedro Rosa Digital se torna uma ponte entre criadores de conteúdo e empresas que buscam licenciar músicas para diversos fins, como publicidade, cinema, séries e plataformas digitais, oferecendo soluções eficientes e transparentes.
Apoio Institucional para Inovação
O projeto da Cedro Rosa Digital conta com o apoio de importantes instituições brasileiras, que impulsionam o desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias no setor musical. Entre os principais parceiros estão a EMBRAPII, o SEBRAE e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), uma das principais instituições no Brasil em inovação e patentes, com destaque no INPI. Essas parcerias reforçam a confiabilidade e o alcance internacional do projeto, colocando a Cedro Rosa à frente no uso de tecnologia para a gestão de direitos autorais.
CRIATIVOS!: Descentralizando e Enriquecendo a Cultura
Além da certificação musical, a Cedro Rosa Digital edita diariamente o portal CRIATIVOS!, uma plataforma que tem sido essencial para o enriquecimento cultural e a descentralização da produção artística no Brasil. O portal reúne contribuições de intelectuais, artistas e criadores de diversas áreas, abordando temas como arte, ciência, cultura e economia criativa. Com essa iniciativa, a Cedro Rosa oferece um espaço plural para o debate e a difusão de ideias, ajudando a democratizar o acesso à cultura e promovendo o surgimento de novas vozes no cenário criativo.
A plataforma tem sido um ponto de encontro para pensadores e artistas, além de um campo fértil para a disseminação de novas ideias e práticas culturais, gerando impacto positivo tanto no desenvolvimento de talentos quanto na economia criativa nacional.
Cultura e Tecnologia de Mãos Dadas
A Cedro Rosa Digital, ao integrar tecnologia de ponta com o setor cultural, está transformando a forma como a música é criada, distribuída e licenciada. Esse modelo inovador não só gera emprego e renda, mas também fortalece a posição do Brasil como um polo de criatividade e inovação no mercado global.
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