O ENCONTRO
De manhã bem cedo, saiu à procura das palavras. Cronista,há algum tempo não conseguia escrever uma linha. O que teria causado esse divórcio entre ele e elas, não encontrava motivo, pois sempre as tratou com muito cuidado e carinho. Procurava a palavra certa para expressar o que queria dizer. Colocava uma e, se não correspondia, a retirava e partia em busca de outra até encontrar a que o satisfazia. Agora, porém, tinha o assunto, mas não criava o texto, o que o deixava um pouco angustiado. Onde encontrá-las?
No dicionário, nos livros de escritores consagrados e nos nem tanto? Aí não estava o que queria: a língua viva, com seus erros, com o desprezo às rígidas regras gramaticais. De acordo com sua visão de literatura, queria o que Bandeira, na Evocação do Recife: afirmou: “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros/Vinha da boca do povo na língua errada do povo/Língua certa do povo/Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil” Sua busca, então, seria onde o povo estava na rua, no mercado, na praia, na esquina, no botequim...
Nesses lugares, o povo fala gostoso, sim, as palavras têm sabor e cheiro, se expõem sem gramatiquice, com seus desvios da norma culta, que podem vir num simples cumprimento: “Fala tu, Mané!”,
E foi assim que elas se encontraram com ele: embaralhadas, sorridentes, sonoras, contestadoras. Foram saindo do cativeiro e formando frases que podiam ser entendidas por todos, dos mais cultos aos menos letrados. Até algumas gírias, exceto aquelas que pertenciam a determinados grupos profissionais.
E vieram o “chega mais, o cara pirou, sacou, Mané?” e muitas outras.
Estando satisfeito, usou só mais uma: “Fui”
A cultura e a economia criativa têm um enorme potencial para transformar comunidades pobres e países periféricos. Elas oferecem oportunidades de inclusão social, geração de renda e fortalecimento da identidade cultural local. Atividades criativas, como música, audiovisual, artesanato e gastronomia, não apenas estimulam a criatividade, mas também criam redes produtivas capazes de movimentar a economia regional, promovendo o desenvolvimento sustentável.
A Cedro Rosa Digital é um exemplo de como a inovação pode impulsionar a cultura. Além de certificar e distribuir músicas independentes de compositores e artistas de cinco continentes, a plataforma está à frente de projetos audiovisuais que valorizam a cultura brasileira. Entre os destaques, estão os filmes musicais "+40 Anos do Clube do Samba", uma coprodução com a TV Cultura de São Paulo, e a minissérie "História da Música Brasileira na Era das Gravações", que resgata a riqueza da música nacional. Esses projetos são aprovados pela ANCINE, o que permite que qualquer pessoa ou empresa possa se tornar um apoiador ou patrocinador, mesmo com pequenas quantias. O valor investido é descontado no Imposto de Renda, tornando-se uma excelente oportunidade de apoiar a cultura e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento do setor audiovisual.
Outro pilar inovador da Cedro Rosa é o CERTIFICA SOM, um sistema que assegura dados precisos sobre músicas, seus compositores, intérpretes e técnicos envolvidos, garantindo que todos recebam seus devidos direitos autorais em nível internacional. Esse trabalho tem promovido a valorização de artistas independentes ao redor do mundo, conectando talentos e criando novas possibilidades de monetização para suas obras.
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