21 de dez. de 2022

O Natal está aí. Viva Papai Noel! Viva Messi!

Falar que vivemos tempos esquisitos, não falo mais. Mas cá pra nós, ver propaganda de TV com Papai Noel vestido de azul ou verde, já é demais né não? De repente, não. De repente tem tudo a ver com esse contexto de gente cantando hino nacional pra pneu de caminhão e outras sandices. Mas independente de tantas bizarrices o Natal está aí batendo à porta. E Papai Noel está por perto.

Em Penedo, um bairro de Itatiaia, uma antiga colônia finlandesa, que fica aqui do lado, tem um espaço chamado de Pequena Finlândia, com prédios que remetem a uma suposta arquitetura daquele país gelado. Inclusive tem lá uma casa de Papai Noel. Dizem que é onde ele passa as férias. E Papai Noel está sempre vestido de vermelho, que pode não ter sido a cor do seu traje original, mas é como nós conhecemos desde nossa tenra idade.

O clima natalino esse ano está meio diferente mesmo e não é só pelo momento esquisito que vivemos, e que acredito, está prestes a sair de cena. Mas também tem a ver com a Copa do Mundo no fim do ano. Colada no Natal. Também nunca tínhamos visto isso. Mas pra tudo tem sua primeira vez. E a Copa do Mundo acabou ontem (escrevo meu texto na segunda-feira para ser publicado na quarta-feira na Criativos). Agora é a hora de o espírito natalino entrar em campo.

E por falar em Copa do Mundo, caramba, que jogo foi aquele, minha gente?! Foi épico. Certamente a final mais emocionante de todas. O que deve ter morrido de franceses e argentinos cardíacos, não está no gibi. Haja coração!! Atmosfera de tango. No final, um Happy End para o grande Lionel Messi, um gênio da bola. Gostei da vitória dos hermanos. Foi o segundo grande espetáculo que vi deles esse ano. O outro foi o filme ‘Argentina 1985’. Com o Ricardo Darin, o Messi do cinema argentino. Que inveja!!

Voltando ao Natal, quero repetir o pedido que fiz ano passado na minha cartinha enviada a Papai Noel. Não sei se vocês lembram, mas pedi ao bom velhinho como presente, o retorno do nosso estimado Arlindo Cruz às atividades de astro do Samba. Foi o meu pedido. Que ele volte sadio, feliz e atuante. E não só para mim, mas para todos nós, que sentimos uma enorme saudade desse poetaço do Samba. Dá uma força aí Papai Noel.

Eu sou um sujeito movido a esperança e por isso estou otimista. E acontecem coisas inesperadas que reforçam essa crença de que tudo vai melhorar. Nesse domingo recebi uma postagem com um coral de crianças de Curitiba cantando uma canção de Natal que fiz com meu parceiro Cláudio Menandro. A canção era para o Natal do ano passado, mas devido à pandemia, não rolou. Agora quando já nem contava com a coisa, chega à gravação do Coral Brasileirinho, composto por crianças, cantando a nossa ‘Natal, Sempre’. Adorei. Um trecho da letra - minha parte na parceria: “Natal é um tempo de ter no amor / O jeito melhor de vivermos em paz / Saber que ninguém é melhor que ninguém / Que juntos teremos o mundo ideal / Natal”.

Então é isso minha gente. Desejo aos leitores e amigos da revista digital Criativos, um Natal de paz e harmonia, e sugiro a quem possa ajudar um semelhante que esteja no sufoco - e tem muita gente nessa condição nesse país que navegou à deriva nos últimos anos – que não meça esforços. O Natal é pra isso, principalmente. Para repartirmos bondade e solidariedade. Coisas que parecem em desuso nesses tempos sombrios. Feliz Natal.

“Lá vem Papai Noel

Sentado no trolinho

Trazendo os brinquedos

Para dar ao seu filhinho

Lá vem Papai Noel

Trazendo esperanças

Aos corações dos moços

Dos velhos e crianças” (Lá vem Papai Noel – Carequinha)

Música

Cedro Rosa Digital

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