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Foto do escritorPaula Sabbag

O trabalho invisível



Nessa semana em que comemoramos o dia do trabalho eu achei pertinente falar com vocês sobre um dos tipos de trabalho que definitivamente não é valorizado como deveria: o trabalho doméstico. 


Pensa em um trabalho que se repete diariamente, sem folga. E mesmo que você opte por não executar algumas tarefas, de outras você não irá escapar. Se deixou de limpar, vai ter que organizar, se deixou de cozinhar, vai ter que lavar e por aí vai. 


Sem falar nos trabalhos secundários: lavou roupa, tem que estender, depois recolher, passar (para quem passa, eu já excluí essa tarefa do meu dia dia), dobrar e guardar. Se lavou louça, tem que deixar secando ou secar e depois guardar. Se passou pano, tem que lavar os tapetes e panos que utilizou na limpeza. Enfim, parece que as tarefas nunca acabam.


E você daqui a pouco está repetindo tudo novamente. Há também os serviços esporádicos, a não ser que você faça essas atividades diariamente. Lavar banheiro, limpar geladeira, lavar janelas (e cortinas), fazer compras de mercado, carregar as compras e guardar todos os itens. Além dessas, há uma infinidade de atividades que variam de acordo com local, tamanho do ambiente, número de moradores, entre outros.


E se você não pode pagar um profissional para fazer tais serviços ou alguns deles e você mora sozinho, você tem que fazer, não há como fugir. Mas se esse não for o caso, o trabalho doméstico tem que ser compartilhado. Não faz sentido algum uma só pessoa fazer todo o trabalho sozinha, repetidamente, mesmo que tenha mais tempo disponível que os demais moradores por não ter uma atividade remunerada ou por ter carga horária de trabalho menor.


Mas tão ruim quanto a falta de contribuição para a manutenção de um lar é a invisibilidade deste serviço para algumas pessoas. Muitos simplesmente não enxergam o quanto o serviço doméstico é exaustivo. E pior ainda, cobram por excelência.


Nesses tempos modernos, é chegada a hora de todos ficarem cientes de que cuidar da casa dá um trabalho danado e devemos entender que quem usufrui, contribui. Se eu moro, eu compartilho, de tudo. Fica mais leve para todos.


O trabalhador doméstico incansavelmente repete as mesmas tarefas vida afora. E como nenhum de nós pode escapar totalmente desta realidade, que a gente coloque amor em cada tarefa executada. E que tenhamos a consciência e o bom senso de valorizar tanto a parte que realizamos como a parte que foi realizada pelo outro. Feliz dia do trabalhador doméstico.


De Paula Sabbag para CRIATIVOS!


 

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