Os Haters
Com a força das redes sociais, por volta do ano 2000 o termo hater se tornou bastante popular. E ele é usado pra definir o tipo de pessoa que faz postagens com comentários maldosos sobre outras pessoas. Se você procurar a definição da palavra hater no dicionário pois o termo é em Inglês vai se deparar com definições como odiador, o que odeia, inimigo, aquele que dissemina o ódio.
E ao questionar as razões pelos quais os haters praticam cyberbullying chego a conclusão de que não existe nenhuma delas que faz sentido. Porque não dá para acreditar que qualquer ser humano tenha vindo ao mundo com a missão de espalhar ódio, humilhação, preconceito, entre outras tantas coisas que são extremamente negativas.
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Aí eu fico pensando sobre a vida. A nossa rotina é um conjunto de vida pessoal, profissional e afazeres dos mais variados. Estudo, trabalho, família, amigos, compromissos e atividades de todos os tipos. E dentre essas atividades hoje temos também o uso das redes sociais como parte do nosso trabalho, do nosso lazer, ou ambos. E ao imaginar um hater acessando as redes sociais, visualizo esse ser pensando: agora vou tirar um tempo da minha vida para odiar pessoas que eu conheço e outras que nunca vou conhecer.
Gente, qual é o propósito disso? Que tipo de vida essas pessoas levam? Como se relacionam com o próximo? Não são filhos, pais, irmãos, amigos, empregados, empregadores, seres humanos, afinal? Como é possível alguém obter qualquer tipo de benefício através do ato de machucar e prejudicar o outro?
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O que eles fazem com essa ação desumana é simplesmente destruir o emocional e o psicológico das pessoas, e com grande frequência dos adolescentes que são em geral mais emocionalmente vulneráveis. E o resultado de tudo isso está no noticiário e nas estatísticas: aumento considerável de casos de transtornos psicológicos como depressão e de suicídios.
Isso me leva a constatar o quanto nós seres humanos ainda precisamos evoluir. Porque imaginar que em um momento de evolução constante da ciência, tecnologia e comunicação ainda exista pessoas que sintam prazer em fazer o mal é pensar no retrocesso das relações humanas. E será que estamos caminhando para isso?
De Paula Sabbag para CRIATIVOS!
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