Paulinho da Viola e o Século XIX
“Sou um homem do século XIX” nos revela Paulinho da Viola cujas sensibilidade e profundidade nos é mostrada pelo ensaio do J.L. Alqueres. Ensaio instigante que desnuda a alma criativa deste artista de Madureira. Ouvimos muitas vezes suas composições, mas o ensaio de Alqueres é que nos trouxe a importância deste autor, nascido em 1942.
O que nos trouxe aquele século XIX, tão distante e tão perto, de importante ?
Principalmente a invenção da anestesia em meados do século. A experiência com gás hilariante em um circo livrou a humanidade de milhares de anos de dor e sofrimento.
As mulheres não precisariam sentir mais as dores do parto mas os homens – alguns – teriam que trabalhar para viver. Preceito bíblico anulado.
Em 23 de janeiro de 1901 morre a rainha Vitória, menos de um mês depois do final do século no qual ela ditou a moral e os costumes por sessenta anos; desconfiamos que ela ditava, mas não cumpria completamente o que preconizava; sua descendência influencia fortemente o mundo por muitos anos. Inglesinha feroz.
No último ano do século XIX – Freud publicou “A Interpretação dos sonhos” obra que destrói as bases do humanismo.
Ouça o lindo trabalho autoral do pianista Chiquinho Neto, na Spotify.
Rousseau escreveu – será que escreveu mesmo? “Todo homem nasce puro e a sociedade o corrompe”. Freud determina que o homem nasce pronto, resultado das qualidades, características e defeitos de seus ancestrais e na verdade corrompe a sociedade, obra decisiva e contestada – o próprio Freud, mais tarde revê alguns destes conceitos.
Também no último ano daquele século fascinante Rachmanioff compõe o II Concerto para piano e orquestra, concerto espetacular; a liderança dos músicos russos exercida pelo Conde Rimsky Korsakov o repreendeu duramente acusando de compor obras do século XIX.
Paris logo depois abraçaria Stravinsky e sua obra revolucionária. Os alemães e austríacos exaltariam Schoenberg e sua inviável música dodecafônica.
Os franceses só pensavam na vingança contra os alemães: depois destes terem fundado - abusados e irresponsáveis - seu império no Palácio de Versailles com a França derrotada. O que virá depois já conhecemos.
O século XIX começa com Napoleão e Beethoven – almas gêmeas – e termina com Freud. O século XX começa com Einstein e a energia infinita e termina com a internet e a comunicação sem limites.
Paulinho da Viola é um artista que estaria bem em qualquer século.
Olhemos para cima e para todos os lados.
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