PEQUENAS OBRAS, GRANDES RESULTADOS
O início de novos mandatos de prefeito municipal e vereadores é sempre a esperança de uma sacudidela em procedimentos tradicionais que tragam, com criatividade, novas maneiras de melhorar a vida dos cidadãos de uma cidade.
Nem sempre estas ações demandam grandes recursos. A seguir darei alguns exemplos nas cidades de Petrópolis e Rio de Janeiro, com as quais tenho muito ligação, tendo em ambas residido por muitos e muitos anos. Apesar de diplomado em Engenharia Civil com especialização em Planejamento Urbano, as minhas observações são fruto de um olhar de cidadão comum. Um cidadão que fica pasmo com a quantidade de recursos gastos com obras monumentais sem que se aproveite o potencial de melhoria que pequenas intervenções urbanas podem produzir.
Um primeiro ponto importante a ser destacado é a possibilidade de repaginação em praças públicas, eventualmente com algum investimento dos departamentos de vias urbanas ou com a sensibilização de moradores da vizinhança e comércio local para que aportem algum recurso junto ao das prefeituras.
Darei aqui um exemplo em cada uma das cidades mencionadas:
No Rio de Janeiro, na esquina da Rua Alexandre Ferreira com a Rua Maria Angélica, entre a Lagoa e o Jardim Botânico, está a Praça Sagrada Família. É uma pequena pracinha procurada por crianças e idosos locais. Ela é circundada por estas ruas em dois lados, sendo os outros dois por pequenos trechos de rua que dão acesso à garagem de um edifício residencial e a via de acesso a umas poucas lojas.
É um caso típico onde, respeitando o tráfego reduzido dos automóveis que acessam este edifício e lojas, poderiam ser incorporados ao espaço da praça a área desses trechos de ruas. Com isso, a praça ampliaria a área à disposição do público em cerca de 40% e um equipamento moderno melhoraria suas condições de uso. É rápido e barato.
Na mesma linha de ampliação do uso de praças públicas, em Petrópolis, a praça da vila de Corrêas, no segundo distrito da cidade, igualmente poderia ser remanejada com o fechamento ao tráfego de dois lados, nivelamento geral, criação de um acesso direto à nova ponte já existente e, assim, sem que se derrube uma árvore sequer, criar um espaço público para o qual se abrem um pequeno comércio local, alguns bares, com um ganho proporcional de área ainda maior que o do exemplo precedente.
Outro tipo de situação que se encontra em qualquer cidade brasileira é a necessidade de eliminação de alguns pontos de estrangulamento do tráfego de veículos, o que, muitas vezes, pode ser conseguido com um aumento da largura de algumas pontes ou o simples recuo de calçadas e remanejamento de postes, situações simples do ponto de vista de engenharia e que melhorariam substancialmente a vida de quem usualmente tem que passar por estes pontos.
Em Petrópolis, a velha estrada União e Industria tem há 180 anos os mesmos pontos de estrangulamento: a ponte de Itaipava, a ponte de Bom Sucesso, o cruzamento da via na altura das pontes de acesso à Nogueira, Corrêas, Carangola e Retiro, dentre alguns outros. A exemplo do efetuado no acesso à ponte de Samambaia, ajustes pequenos na via de escoamento e, eventualmente, a criação de rotatórias e ampliação da largura das pontes podem proporcionar enorme redução de tempo no deslocamento de pessoas entre o Centro e Itaipava.
No Rio de Janeiro, sendo aí a solução mais cara, é incompreensível que não exista uma passagem elevada que elimine o congestionamento no cruzamento da rua Visconde de Albuquerque com as pistas que ligam a Autoestrada Lagoa-Barra com as avenidas Borges de Medeiros e Epitácio Pessoa, na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas. É uma obra que pode ser subterrânea, ou mesmo sob a forma de um elegante viaduto – o que muito contribuiria para desafogar o trânsito e melhorar a vida de centenas de milhares de pessoas que diariamente perdem o seu precioso tempo em esperas injustificáveis.
O século XXI é o século da inovação e da criatividade, que não precisam estar restritas a soluções de alta complexidade tecnológica, o bom senso, o bom urbanismo humanizado e a prudente gestão dos investimentos públicos podem produzir efeitos fantásticos.
A Cultura e a Economia Criativa têm se consolidado como potências econômicas, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e movimentando bilhões em receita globalmente. Contudo, no Brasil, as políticas públicas ainda esbarram em mecanismos burocráticos e editais que exigem cada vez mais intermediários, dificultando o acesso de criadores independentes. É nesse contexto que a tecnologia desponta como ferramenta essencial para simplificar a criação, o fomento, o financiamento e a distribuição de projetos culturais.
A Cedro Rosa Digital, liderada pelo produtor e compositor Antonio Galante, vem atuando de forma inovadora para transformar essa realidade. Com uma plataforma que certifica obras e gravações musicais de criadores de cinco continentes, a Cedro Rosa oferece uma solução prática para garantir a justa remuneração de artistas e produtores.
Certifica Som: Revolucionando a Gestão de Direitos Autorais
Uma das iniciativas mais promissoras da Cedro Rosa é o desenvolvimento do sistema Certifica Som. A plataforma utiliza inteligência artificial e blockchain para fornecer dados completos e confiáveis sobre músicas, incluindo compositores, intérpretes e ficha técnica. Além de proteger a propriedade intelectual, o Certifica Som assegura o pagamento de royalties internacionais, oferecendo aos criadores independentes acesso a mercados globais.
O Samba Está Aqui: Celebrando a Cultura Brasileira
A Cedro Rosa também lidera ações de valorização do patrimônio cultural brasileiro, como a mostra de cinema O Samba Está Aqui. Realizado em parceria com a TV Cultura de São Paulo, o evento destaca a riqueza do samba através de filmes, debates e apresentações musicais, conectando o público à essência dessa manifestação cultural. Além disso, iniciativas como esta geram empregos para cineastas, músicos, técnicos e outros profissionais do setor audiovisual.
Produção de Filmes e Séries
Outro pilar estratégico da Cedro Rosa é a produção de filmes e séries que exploram a diversidade da música brasileira. Projetos como “+40 Anos do Clube do Samba” e a minissérie História da Música Brasileira na Era das Gravações são exemplos de como o audiovisual pode ser uma poderosa ferramenta para preservar e difundir a cultura, enquanto gera empregos e movimenta a economia.
A Cedro Rosa Digital, além de atuar diretamente no mercado cultural, tem participado de feiras internacionais e simpósios em países como China, Dubai e Cuba, com o apoio da APEX. Esse movimento consolida o Brasil como uma referência em soft power, utilizando sua diversidade cultural para criar impacto econômico global.
Para saber mais, explore o catálogo musical da Cedro Rosa no site oficial: Cedro Rosa Música Online.
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