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Foto do escritorPaulo Eduardo Ribeiro

Transtorno Obsessivo Compulsivo



Cuidado, esse texto contém “manias” e ironias.


Hoje eu estava conversando com uma amiga e de repente me vi abrindo meu coração e revelando um segredo que normalmente as pessoas não revelam, eu assumi com todas as letras que tenho toc.


Sim, aquele transtorno que muitas vezes faz a gente passar por maluco pelo simples fato de precisar fazer “algumas” coisas de um modo diferente do convencional. Pelo menos na visão das outras pessoas.


A primeira coisa que ela me perguntou foi se isso me incomodava. Pra falar a verdade não, convivo muito bem com minhas “manias”... bom, eu acho que convivo bem... ok, ok, não convivo bem, mas isso só acontece aos olhos dos outros, para mim tá tudo tranquilo.

“Por que você não procura um psicólogo?”


Em primeiro lugar eu tenho vários desses profissionais aí no meu networking, e nenhum deles é normal, e pra falar a verdade não sei se estou preparado ou disposto a ouvir alguém que vai querer me convencer que não tem nada demais fazer, ou não fazer, determinada coisa daquele jeito que julgo ser correto.


Imagina minha mãe, ela fazia a gente voltar várias vezes para se certificar que havia trancado a porta.

Meu toc não é nada demais, mas também não é nenhuma dessas bobagens de sair pela mesma porta que entrou, ou ter que tocar em alguém com o braço esquerdo se, sem querer, você tocar com o direito.


Convenhamos isso é tão bobo quanto associar cores a situações, estou falando de um toc de verdade, que faz algum sentido.

Foi nesse exato momento que a pergunta óbvia veio, e pra falar a verdade eu até já esperava por ela, afinal é comum às pessoas se interessarem pelo toc das outras pessoas... pelo menos eu acho que é.


“Qual é o seu toc?”

Ah meu amor, o meu toc é algo sério, que realmente faz sentido frente às imbecilidades de uns e outros por aí.

“Sim, e qual é?”

Simples, óbvio e objetivo, o volume do som do meu carro nunca pode estar no ímpar.

“Hein?”


Isso mesmo, geralmente o volume está no 6 ou no 8, se por algum motivo alguém o coloca, por exemplo, no volume 7, o som fica estranho, machuca os ouvidos, e não sei porque sempre fazem esse tipo de brincadeira sem graça comigo.

“Peraê... é sério isso?”


Claro, não faz total sentido isso?


Imagina eu pagar por uma consulta para um psicólogo tentar me convencer que é normal ouvir o rádio do carro em algum volume par, não faz o menor sentido isso.

“Mas sair pela mesma porta que entrou é loucura pra você...”


Por favor, não vamos comparar coisas absolutamente diferentes, ter que sair pela mesma porta que entrou deve ser algo no mínimo “estranho”, imagina que loucura se tiver catracas que só se movimentem no sentido da entrada e da saída, coitado do maluco que precisa sair pelo mesmo local que entrou.


“Você tem mais algum transtorno parecido?”


Na verdade a relação do volume com numerais pares não se dá apenas no rádio do carro, se fosse assim até poderia parecer loucura minha, isso acontece também na televisão, com o volume do computador, do celular...


“Bom, me lembra de verificar isso se um dia você andar no meu carro.”

Ah por favor, seria muito ruim descobrir que você é uma pessoa maluca que ouve música no carro com o volume no ímpar.

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Apesar de parecer brincadeira eu realmente tenho o toc que relatei nesse texto, e mesmo tentando abordar o assunto de maneira leve e irônica o transtorno obsessivo compulsivo não é brincadeira.


Antes de zombar de alguém que apresente alguns dos comportamentos aqui relatados, tente entender como o transtorno funciona, pois essas “manias” podem trazer sofrimentos, então se você não puder ou não quiser ajudar, pelo menos não atrapalhe.


Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!


 

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