Você não pode ser derrubado de um pedestal que você construiu para si mesmo.
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Dar ao outro o poder de influenciar e determinar a maneira como vive a vida é se colocar vulnerável e pode trazer riscos. Buscar e desejar ter a sensação de segurança em qualquer relacionamento é comum. Quanto mais seguro, mais se tem coragem para explorar quem se é, sem medo de ser julgado ou excluído. Segurança gera acolhimento, pertencimento, calma interna e menos ansiedade.
Para crianças, a sensação de estabilidade e rotina são fundamentais para o fortalecimento de uma base sólida de autoconfiança e equilíbrio. Filhos, em geral, querem aprovação e aceitação de suas figuras parentais, que normalmente representam autoridade. Porém, nem sempre esse apoio e linearidade estão presentes na realidade de todos. Críticas, instabilidades, humilhações e conturbações na infância deixam marcas que terão que ser lidadas ao longo da vida.
A rejeição, seja ela qual for, é um sentimento difícil de lidar. É a sensação de que o outro diz “não, eu não escolho você”, “eu não amo você” ou “eu não aceito você”. Isso faz algumas pessoas ficarem obcecadas por convencer e conquistar para provar para si e para o outro que tem valor, que é bom o suficiente, que é alguém que vale a pena, que é único. Mas, nem sempre quem se deseja irá agregar algo bom.
Esse vazio traz muitas vezes a busca pela sensação de que o outro é capaz de provir o inalcançável em uma interação relacional, seja ela negativa ou positiva. Muitas vezes o que se pensa sobre o outro é uma idealização distorcida, não o real.
Só conhecemos as pessoas realmente com a convivência. No começo de uma relação, a paixão gera sensações de excitação e euforia pela liberação de neuroquímicas como dopamina, ocitocina e vasopressina. Por isso, a maneira de ver o outro muda.
O neurocientista Pedro Calabrez, relata que essa paixão inicial é uma espécie de “demência temporária”, hiper motivacional, com características de estresse, obsessão e compulsão. É como estar “embriagado de paixão”. Essa sensação dura normalmente de três a vinte e quatro meses. Paixão costuma ser intensa, mas em geral é de curta duração. Quando passa, o que fica é o que foi construído, que pode ser destrutivo, ou positivo, quando se forma uma base de companheirismo, admiração, dedicação e amor real, como uma busca conjunta de consistência e afeto, sem a ilusão da alteração do cérebro.
A ação da dopamina e serotonina retornam aos níveis normais, eliminando a euforia e os aspectos obsessivos observados anteriormente. Cortisol, hormônio do estresse, também diminui, o que faz a pessoa se sentir menos ansiosa e insegura. Não há mais a inibição do córtex pré-frontal e o cérebro volta a funcionar normalmente com sobriedade para tomada de decisões e a postura se torna mais calma. O que pode ficar é a ocitocina (hormônio do amor e apego) em níveis elevados, caso tenha havido uma construção na relação baseada em amor com afeto e conexão. Mas em muitos casos, quando a impulsividade da paixão passa há desinteresse e arrependimentos, e pouco resta da relação.
Se a vida for baseada inteiramente e de forma dependente em outra pessoa, transferindo ao outro a obrigação e a responsabilidade pela felicidade e completude, corre-se o risco de se desmoronar, levando à decepção e à sensação de rejeição ou abandono. É preciso acreditar que existe valor na vida, independentemente de quem estiver ao lado. É preciso que exista dentro de você o potencial para ser a sua melhor versão e se construir sua verdadeira felicidade.
Autoestima é algo construído ao longo da vida e deve ser cultivada todos os dias. Aprender a se amar e se completar é algo que só a própria pessoa pode se proporcionar. Transferir a alguém externo a validação e a confirmação de ser especial é se tornar vulnerável. No caso da dependência de se ser feliz estar em mãos alheias, em caso de separação pode haver desespero e vazio profundos.
A insegurança leva a uma tendência de se comparar. Quando a autoestima é baixa o pensamento predominante é de que algumas pessoas são mais bonitas, mais bem-sucedidas, mais disciplinadas e focadas e, portanto, melhores. Mas, o que acontece é o inverso. Quem investe em si diariamente, quem se “obriga” disciplinadamente a assumir responsabilidades e obrigações antes da recompensa imediata que atenua o mal-estar, quem se aprimora continuamente, quem se vigia para não se criticar e até se elogiar, se percebe melhor a cada dia. Esse movimento não vem naturalmente para todos. É algo que deve ser trabalhado até virar rotina e hábito. É uma maneira de pensar e viver a vida sendo seu melhor amigo e maior torcedor, e não seu próprio algoz.
A vantagem de entender que nossa psiquê funciona dessa forma pode ajudar as pessoas a se melhorarem e aprimorarem sua autoestima. Passam a construir uma vida melhor para si mesmo e todos à volta.
Nunca é tarde para mudar. O primeiro passo para essa transformação é assumir a responsabilidade pela própria vida e pelas ações. É gerenciar a mente aprendendo a ter inteligência emocional e se libertar das culpas e desculpas. É sair do papel de vítima, sem tentar encontrar um culpado ou alguém externo que seja o salvador e que possa resolver tudo o que aparecer.
Investir em diversas áreas cuidando das relações, da saúde (física e mental), do trabalho, do estudo leva a um aprimoramento e à realização interna. Quando a pessoa coloca toda sua energia em apenas uma área, como num relacionamento amoroso, por exemplo, no caso de não dar certo ela se vê “sem chão”. Ter base e autoestima é uma construção diária que leva a maior estabilidade e independência emocional.
O segredo é ter coragem de buscar a realização de sonhos. Tudo que se viveu no passado faz você ser quem você é agora. Aprender a se gostar cada vez mais é um caminho que exige empenho. A felicidade não depende do outro; é uma decisão do indivíduo.
É preciso começar e manter a cada instante um olhar carinhoso para si próprio. É um processo de aperfeiçoamento contínuo que leva a pessoa a se tornar quem se quer ser. Só assim haverá a compreensão de que não se pode colocar ninguém no pedestal além de si mesmo.
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