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Zema, Tchutchuca e paulada na Vera Magalhães foram destaques num debate insípido



Ontem foi realizado o tal debate entre os candidatos à Presidência da República e apesar de não ter assistido na íntegra o programa, mando daqui um pitaco geral do que percebi. (Escrevo na segunda-feira para a publicação na quarta-feira, na Criativos). Antes de entrar no papo diretamente, um preâmbulo. Considerei o debate, um dos quatro capítulos que pontificaram até o momento na morna campanha eleitoral. Morna em relação à movimentação de rua que ainda não decolou.


Muita musica boa nessa playlist da Spotify!


O primeiro capítulo foi a Carta aos Brasileiros e Brasileiras pela Democracia produzida pela faculdade direito da USP e lida no Largo de São Francisco. A carta contou com a adesão de setores expressivos da elite nacional o que foi traduzida por analistas, como um adeus dessa turma ao atual inquilino do Palácio da Alvorada. O capítulo número dois foi a Carta do Povo pela Democracia iniciativa do ICL-Notícias, do Canal do Eduardo Moreira no YouTube e que contou com a participação de 20 mil pessoas que contribuíram enviado suas visões sobre o que seria democracia. Muita gente simples, povão. Legal, e isso em apenas dois dias. O terceiro capítulo, foi, logicamente a entrevista com Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional.


Eu defini o debate como fraco em termos de programa. Muito estático, muito quadradinho. No geral, o ponto alto do debate foi a agressão de Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães. A pergunta desestabilizou o inominável. Foi a marca mais visível do encontro. E o tema ‘mulher’ ocupou boa parte do tempo do debate. Os candidatos demostraram solidariedade à jornalista, mas foi a obscura candidata do obscuro União Brasil (é esse o nome do partido?) a Soraya não sei de quê, que trouxe o termo Tchutchuca para aquecer a conversa. O sujeito é uma Tchutchuca com os homens e um tigrão com as mulheres. Foi oportuníssima nesses tempos de memes e TikToks. Houve ainda um quiproquó na plateia entre o Janones e o ex-ministro do meio ambiente, o tal Salles, aquele que soltou a boiada sobre a Amazônia. O fato mexeu com os nervos gerais.


Ouça! Musica muito boa na playlist do Youtube.


Divido os seis candidatos em três blocos de dois participantes. No bloco principal os candidatos que polarizam a disputa, Lula e Bolsonaro. No bloco intermediário os franco-atiradores Ciro e Simone Tebet sonhando o impossível sonho da terceira via e, no bloco mais baixo, os inexpressivos D’Ávila e Soraya. O D’Ávila de um partido velhíssimo apelidado de novo, um partido dos brancos que quer privatizar tudo que vê pela frente, na verdade foi ao debate para fazer campanha do Zema, candidato a governador em Minas Gerais. A Soraya que apareceu bem ao Tchutchucar Bolsonaro, foi um nada ao ressuscitar a balela do imposto único. Disse que orientada por um sujeito que estudou em Havard (Havard é a solução de tudo, hahahah). E toda hora citava o tal Cintra (ou Sintra) o encosto único, quer dizer, imposto único.

Bolsonaro foi ao debate sabendo que levaria pancadas, mas foi cumprir seu papel na campanha que é mentir e falar somente aos seus eleitores. O objetivo era não perder votos e contribuir de alguma forma para levar a eleição ao segundo turno. Lula entrou morno, cara chateada. Não se sabe se pelo tumulto ocorrido na plateia (Janones x Salles) ou se houve alguma regra imposta pela organização, tipo não falar da família do presidente, da Micheque, Queiroz, rachadinha etc. Bolsonaro impôs regras restritivas para participar da entrevista do Jornal Nacional como informou o Noblat. Teria a organização do debate da Band cedido a pressões de Bolsonaro? Se ele não fosse certamente a emissora não teria nos intervalos as propagandas da Havan e as institucionais falando da necessidade de vacinas. Sabe-se lá! E Lula foi para garantir sua vantagem como líder nas pesquisas e, percebendo a realidade dos números atuais e, certamente, orientado pelos assessores, foi brando e tentou até ser simpático com Simone Tebet e Ciro, pois vai precisar dos votos dos eleitores deles num possível segundo turno.


Chora, Cavaco! Que playlist linda! Escute na Spotify.


Simone Tebet, a queridinha da Mídia e do alto dos seus 2% nas pesquisas, foi, uma exemplar franca-atiradora e saiu-se bem. Ciro, risonho em excesso, e tendo explicação para todos os problemas do país, como se não existisse Congresso, foi o de sempre. Continua achando que pode iludir as pessoas que, ao elegerem um presidente, no caso, ele, estarão colocando no Palácio da Alvorada um príncipe, com poderes absolutos. O que Ciro Gomes faria em termos de estratégia política para o engrandecimento de sua biografia e se projetar como candidato mais viável na eleição de 2026, seria anunciar num breve futuro, a sua desistência e o apoio a Lula.


Assim nos livraríamos do risco do nazifascismo no primeiro turno. Essa é uma eleição diferente. Em 2026 Ciro seria lembrado pelo gesto nobre, estaria ainda com uma idade perfeita, Lula não estará na disputa e ele poderia realizar seu velho sonho de orgulho da família Gomes, que é ser um dia o Presidente da República. O próximo capítulo, que a meu ver pontifica na caminhada eleitoral, será o 7 de Setembro. Vamos aguardar o que o futuro presidiário nos apronta. Falta um pouquinho mais de um mês para o pleito. Olho aberto pessoal.


 

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